sábado, 15 de agosto de 2009

Bomb The Bass - Into The Dragon

Destaque para um álbum que marcou a historia da música recente e influenciou uma geração inteira de produtores e Dee jays. Into the Dragon do Bomb The Bass, trouxe em seu conteúdo e forma coisas nunca antes feitas ou imaginadas, ajudando a criar estilos e uma nova forma de se produzir musica. O responsável por isso foi Tim Simenon, nascido em Londres em 1968, filho de imigrantes da Malásia, o que explica a sua aparência oriental, e pensar que muitos por aqui na época chamavam o cara de “o japonês do Bomb the Bass”.

BOMB THE BASS - Beat Dis (Extended Dis) - 1988

http://www.youtube.com/watch?v=RgWg85uPkKU&feature=PlayList&p=6B750E4513580E12&playnext=1&playnext_from=PL&index=27

Em 1987 Tim Simenon era Dj residente em uma casa chamada Wag Club em Londres, quando resolveu freqüentar um curso sobre engenharia de estúdio, onde obteve conhecimento sobre instrumentação eletrônica. A verdade e que justo nesta época surgia toda uma tecnologia que permitia fazer coisas e criar sons nunca antes imagináveis, com o uso de MIDIS, Drumloops, repetidos varias vezes, e o uso de samples, como trechos de musicas, vozes, sons de carro, metralhadoras, etc. Outro ponto importante para se conseguir tais feitos, e que os computadores lançados na época alcançavam a potencia necessária para serem usados de forma eficaz na produção musical. Com tudo isso em mãos, muito conhecimento e criatividade Tim Simenon, juntou-se com os produtores Pascal Gabriel e Emilio Pasquez e lançou o seu primeiro single Beat Dis. Com o nome de Bomb the Bass, que podemos definir como uma grande equipe, formada por cantoras sensacionais como Maureen Walsh, Lorraine e cantores de Rap, alem do produtores já citados, Tim Simenon sacudiu o mundo da musica em 1988, com o lançamento do álbum Into The Dragon, usando samples de artistas como Enio Morricone, Public Enemy, alem de sons industriais, trechos de vozes de seriados antigos, entre uma infinidade de outros sons. Antes que você pergunte, samples de uma forma mais simplificada significa colagem, ou seja você usa o trecho de alguma musica ou qualquer outro som e introduz na musica que esta sendo feita, e isso!..rs.

Voltando a falar do álbum Into The Dragon, podemos dizer que sem sombra de duvidas ele foi responsável pela fusão da então House Music, que era um estilo novo com o Hip Hop, surgindo daí o Hip House, e outros estilos mais recentes. Com esse trabalho Tim Simenon inspirou vários Djs a tornarem-se produtores, expandindo a área de atuação dos profissionais e trazendo significativa importância para a profissão de Dj. Muitos não sabem, mais depois deste álbum Simenon produziu na época “Buffalo Stance” e “Manchild” da cantora Neneh Cherry, “Crazy” do cantor Seal e “Killer” do grupo Adamski que tinha Seal nos vocais, antes de partir em carreira solo, todas musicas de muito sucesso no ano de 1990, mas que não deram o devido reconhecimento a Tim Simenon. Em 1991 Simenon lançou o álbum “Unknown Territory”, em seguida voltou a trabalhar como produtor da cantora Bjork. No ano de 1995 criou o seu próprio selo chamado “Stoned Heights” e lançou o seu terceiro álbum intitulado “Clear”, que conta com participações de artistas como a cantora Sinnead O`Connor. Tim trabalhou também com o grupo Depeche Mode na canção “Only When I Lose Myself " do álbum “Ultra”. Vale ressaltar que os últimos álbuns lançados por Tim Simenon continuam surpreendendo, sempre inovando e trazendo fusões e idéias nunca antes imaginadas para suas musicas. Tim Simenon esteve no Brasil em 2008 para apresentações no festival Nokia Trends, que aconteceu dentro do histórico Cine Marrocos, onde relembrou os sucessos do álbum Into the Dragon, e apresentou as novas músicas do mais recente álbum da banda intitulado “Future Chãos”. Agora vamos viajar por este álbum incrível e de extrema importância para a musica lançado em 1988 e chamado “Into The Dragon”.

Faixa a Faixa

Beat Dis - Abrindo o álbum á faixa mais conhecida de todos nos, a música foi lançada em um single antes da produção do álbum, e fez um grande sucesso nas rádios e pistas de todo o mundo. Aqui no Brasil ficou muito conhecida por ser trilha de abertura do saudoso programa de videoclipes da TV Gazeta chamado Clip Trip, comandado por Beto Rivera com a ajuda do seu companheiro o boneco Capivara. Beat Dis e apresentada aqui em uma versão 7` Mix, muito tocada nas rádios por ser uma versão reduzida. Já a mais tocada nas pistas era a versão 12`, que apresenta mais alguns Samples (trechos de outras musicas) como o de `Double Dutch Bus` de Frankie Smith, um sucesso da Funk Music do começo dos anos 80. Alem claro de Tim Simenon, Pascal Gabriel e Emilio Pasquez são os responsáveis pela criação da base de Beat Dis, que e indispensável em qualquer festa dos anos 80.

Megablast Rap - Aqui começa a introdução do grupo, em cada faixa que se segue, uma apresentação diferente, quase sempre relacionada ao tema da musica que vai tocar. Megablast Rap traz uma sonoridade e batida mais ligada a Funk Music dos anos 70, inclusive no Sample de um clássico dos anos 70, que e introduzido varias vezes durante a musica. E é claro o rap cantado pelo grupo, que influenciou muita gente que começou a fazer o mesmo tipo de som, e que foi batizado pela mídia especializada de Hip House.

On The Cut - Mais uma introdução curiosa, que começa com o típico ruído que e ouvido quando estamos procurando sintonizar uma estação de radio no dail, barulho que só pode ser captado nos antigos rádios, algo impossível de se conseguir nos rádios atuais com dail digital. Na seqüência uma acapela de um cantor Árabe, em seguida um trecho da trilha feita pelo lendário Lalo Schifrin para o filme Enter the Dragon de Bruce Lee, produzido em 1973, aqui no Brasil chamado de Operação Dragão, Lalo Schifrin criou também a famosa trilha do seriado Missão Impossível. Nesta musica muitos grooves de batidas e bases diferentes, com trechos de vozes, que podem ser de personagens de desenhos animados e seriados antigos, coisas impossíveis de serem identificadas. Ritmo alucinante e um refrão que puxa mais um sample de um clássico dos anos 70.

Don't Make Me Wait - Outro clássico das pistas e executada em varias rádios da época. Temos nesta musica os vocais de Lorraine, com um refrão marcante, solos de guitarra, alguns scratchs e uma pegada que lembra o estilo Freestyle, Don t Make Me Wait levanta qualquer pista de dança.

Dynamite Beats - Som totalmente experimental, a musica traz um solo de bateria com alguns elementos de teclados e sintetizadores. A musica e curtinha e dela partimos para a introdução de Megablast, mais uma vez com aquele ruído de mudança de estação de radio.

Megablast ( Hip Hop On Precint 13) - Chegamos então a este som que tocou em algumas danceterias e rádios, tendo saído na coletânea da danceteria Overnight em uma versão megamix do Bomb The Bass. Entre os muitos samples temos trechos de Bufalo Gals de Malcom Mclaren.

Hey You - Encontramos aqui algo interessante, uma mulher assumindo os vocais para cantar um Rap, algo pouco comum na época. Como base para esta musica Tim Simenon usou Word Famous de Malcom Mclaren alternado com outras bases e samples de clássicos da Funk Music do começo dos anos 80. Hey You! é Sensacional e revolucionária no contexto sonoro.

Shake It - Esta musica e a que soa de forma mais diferente no álbum, começa com samples que provavelmente são da musica Robot do Krafwerk e usa uma base mais ligada a House Music, gênero musical que surgiu em meados de 1986 com bandas como o Inner City com as musicas Big Fun e Good Life, a sonoridade de Shake It, lembra muito estas musicas. E pra sair dançando.

Say a Little Prayer - Uma acalmada na loucura deste álbum para os poderosos vocais de Maureen Walsh, em uma versão pra lá de espetacular para esta musica que e um cover de Burt Bacharach. Apenas uma bateria com poucas variações e alguns teclados, mas o que segura mesmo a musica e a interpretação da cantora Maureen Walsh.

Beat Dat (Freestyle Scratch Mix) - Ouvimos algumas vozes, de repente scratchs e risadas dos integrantes ao fundo. Começa então a piracao total, usando a base de Beat Dis, Tim Simenon viaja em uma seqüência de samples e scratchs pra deixar qualquer Dj alucinado. Aproximadamente aos dois minutos e oito segundos de musica vem o melhor, uma seqüência de Scratchs de tirar o fôlego, o que mostra toda a habilidade de Simenon ,e fecha este álbum histórico com chave de ouro!

Grande Abraço a Todos, Valeu!

Formiga Atômica


Quem assistiu este desenho, vai lembrar que essa formiguinha era beeeemmm diferente das convencionais, pois ela era muito, muito, muito forte, capaz de carregar carros, cofres gigantes, evitar que vítimas se machucassem em terríveis acidentes. E, quando ela era chamada, saía viando e dando seu grito: “Lá vai a triônicaaaaaa, Formiiiiiig
a ATôôôômicaaaa!!!

A formiga atômica episódio 01- Lá vai a triônica!

http://www.youtube.com/watch?v=KcsQDSnzVqc&feature=PlayList&p=2A2F88E01D28B1A9&playnext=1&playnext_from=PL&index=22

Este super-herói em forma de formiguinha, enquanto não estava em nenhuma missão, ficava em sue formigueiro treinando... treinando... treinando muito, levantando pesos, prá ficar cada vez mais forte!! Está aí a explicação prá toda a sua força!!!

Ele recebia os pedidos de ajudar através das suas poderosas anteninhas, e está sempre de capacete. Quando isso acontece, ela rapidamente interrompe seus freqüentes treinos (geralmente um levantamento de halteres)e voa ao local para enfrentar os bandidos, mafiosos ou qualquer tipo de pessoa mal-intencionada.

A Formiga Atômica compensa seu tamanho reduzido com habilidade de voar, super-velocidade e força inigualável. Além de muito exercício físico, ela usa também um Desintegrador de Átomos, um dos aparelhos de seu laboratório, que fica dentro da sua casinha: o formigueiro.

Esta série animada teve um total de 26 episódios, onde 20 foram apresentados entre 1965/67, num segmento de meia-hora, juntamente com Xodó da Vovó e Zé Buscapé. Os outros seis episódios foram exibidos entre 1966 e 1967, quando a formiga mais forte do mundo passou a ser exibida dentro do show do Esquilo Sem Grilo.

Entre 1975 e 1977, a Formiga Atômica teve uma versão em quadrinhos, publicada no Brasil pela Editora Abril, na revista “Heróis da TV”.
Nos anos 80, o pequeno herói também foi atração nos gibis "Astros HB" (RGE, atual Editora Globo) e "HB Show" (Editora Abril).

Título: (The Atom Ant/1965/EUA/P&B)
Formato: 26 episódios de 6' em duas temporadas.
Dublagem: Herbert Richers/RJ. Rodney Gomes (Formiga Atômica), Mariano Dublatchevicius (locução).

Título Original: "Atom Ant "
Ano de Criação: 1964
Exibido de: 1965 à 1967 com 26 episódios
Criador: Hanna Barbera
Produção: Hanna Barbera
Emissora: NBC
Emissora no Brasil: TV Tupi e Rede Manchete
Pais: EUA

Por onde anda a Elisabeth Shue?


Elisabeth Judson Shue nasceu em Wilmington, Delaware, EUA, em 06 de outubro de 1963 e começou sua carreira no comecinho dos anos 80 estrelando comerciais de televisão bem populares, como Burger King e maionese Hellman's. Não demorou muito para que produtores enxergassem seu talento como atriz e a convidassem para atuar em diversos filmes adolescentes de sucesso, como Karate Kid (1984), Uma Noite de Aventuras (1987), Cocktail (1988) e De Volta Para o Futuro 2 (1989).

Continuou atuando em filmes na década de 90 e obteve grande destaque ao interpretar a prostituta Sera no filme Despedida em Las Vegas (1995), ao lado de Nicolas Cage, sendo muito bem elogiada pela crítica e público e recebendo várias indicações a prêmios.
Outro filme de destaque em que Shue participou nessa época (ao lado de Val Kilmer) chama-se "O Santo", cuja ótima trilha sonora tem também a música "Out of my Mind" do Duran Duran.

Casada desde 1994 com o diretor Davis Guggenheim, tiveram 3 filhos.

Em 2007, estreou como produtora em "Gracie", onde também faz uma participação.

Atualmente Elisabeth Shue está treinando para se tornar uma jogadora de tênis profissional e filmando o thriller "Waking Madison", que narra a história de uma mulher de múltiplas personalidades, o filme tem previsão de estréia nos Estados Unidos para julho de 2008.

Prêmios

- Recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz, por "Despedida em Las Vegas" (1995).
- Recebeu uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Atriz - Drama, por "Despedida em Las Vegas" (1995).
- Recebeu uma indicação ao BAFTA de Melhor Atriz, por "Despedida em Las Vegas" (1995).
- Ganhou o Independent Spirit Awards de Melhor Atriz, por "Despedida em Las Vegas" (1995).

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Trilha Sonora do Filme Flashdance



Hoje vamos comentar no Vitróla sobre a trilha sonora de um dos "filmes de dança" mais famosos dos anos 80 "Flashdance". É imposivel não associar músicas como "Maniac" e "What a Feeling" ao filme, que recebe inúmeras referêcias até hoje, seja em outros filmes, desenhos, comerciaisd e TV e até mesmo em videoclipes de outros artistas. A maioria das faixas foi produzida pelo gênio Giorgio Moroder, responsável pela trilha de "Amores Impossíveis", "Top Gun" e "A História Sem Fim", o que certamente foi a fórmula pelo sucesso da trilha, que logo nas duas semanas e lançamento chegou à vendagem de 700 mil cópias e rendeu duas indicações ao Oscar de melhor canção.Curiosamente, nem todas as músicas executadas no filme saíram no disco e olha que eram músicas de grande sucesso, como "I Love Rock'n'Roll" da Joan Jett, e "Gloria" da Laura Branigan.

Flashdance - Maniac - Michael Sembello

http://www.youtube.com/watch?v=_gSl4LyRDIA&feature=PlayList&p=7405D77034E25351&index=32

A seguir um breve comentário sobre algumas faixas do álbum:


FLASHDANCE... WHAT A FEELING - IRENE CARA
Música de abetura do filme e do momento da lendária apresentação da Alex (Jennifer Beals) para ser aceita no conservatório. É engraçado ver moça se acabando de dançar, pulando e girando bem empolgada, sendo que a música é mais "calma".O single foi um verdadeiro sucesso, chegou ao primeiro lugar da parada Billboard e ganhou o Oscar de melhor canção e bem merecido o prêmio, pois a música é maravilhosa. Irene Cara compôs a letra enquanto dirigia a caminho do estúdio e a gravou no mesmo dia.

LADY LADY LADY - JOE ESPOSITO Canção do casal de pombinhos do filme, é bem romântica e tocada até hoje em rádios especializadas em lentas. Giorgio Moroder produziu essa faixa e para quem não sabe, o cantor Joe Esposito era o melhor amigo do Elvis Presley.

Flashdance - Lady, Lady, Lady (Joe Esposito) 1983

http://www.youtube.com/watch?v=C526lxeHo-M

IMAGINATION - LAURA BRANIGAN

Laura Branigan foi sortuda, pois duas de suas músicas tocaram no filme e pena que "Gloria" não saiu na trilha, pois é o momento da pista de patinação. "Imagination" aparece em uma das performances da Alex, onde ela está com a cara toda maquiada de branco, recebendo inúmeros aplausos do público.


MANIAC - MICHAEL SEMBELLO
Em ritmo de academia, também imortalizou a cena em que Alex dança sozinha em casa, se exercitando. Michael Sembello havia composto a letra para o filme "Maniac" (1980), mas acabou sendo vetada e utilizada em Flashdance, fazendo sucesso no mundo todo, alcançando o topo das paradas.

JOAN JETT - I LOVE ROCK N' ROLL
Esta música não faz parte da trilha original do filme, msa deveria ela é tocada no filme quase no final na hora que eles entram e umn clube, na cena que foi cortada em alguns países devido ao conteúdo de nudez impróprio para época.

Vale a pena ter o álbum em sua coleção, que é considerado por muitos como uma das melhores trilhas sonoras da história do cinema.

"Trilha do Filme Flashdance"

Data de Lançamento: 1983, 10 faixasFaixa a Faixa:01. Irene Cara - Flashdance... What A Feeling 02. Shandi - He's A Dream 03. Helen St. John - Love Theme From Flashdance 04. Karen Kamon - Manhunt 05. Joe Esposito - Lady, Lady, Lady06. Laura Branigan - Imagination 07. Donna Summer - Romeo 08. Cycle V - Seduce Me Tonight 09. Kim Carnes - I'll Be Here Where The Heart Is10. Michael Sembello - Maniac Gravadora: Casablanca Records

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Bad Boys Blue




Iniciou sua escalada ao sucesso no meio dos anos 80. Entre a grande quantidade de grupos que surgiu nesse periodo começava a despontar para o mundo o embrião da Eurodance. A Alemanha usava talentos locais e também procurava talentos estrangeiros. Um grupo que venceu as fronteiras da Europa foi Modern Talking na produção criativa de Dieter Bohlen.
O grupo Bad Boys Blue tinha na sua formação inicial um
americano, um jamaicano e um inglês.
O BAD BOYS BLUE mantém atualmente um único integrante do antigo grupo, o inglês
John Edward Mclnerney (nascido em 7 de setembro de 1957). O americano Andrew Fredie Thomas (nascido em 25 de maio de 1948) ficou no grupo de 1984 até inicio de 2005. Seu debut foi o single L.O.V.E In My Car. Escrito a quatro mãos. O jamaicano Trevor Taylor (nascido em 11 de janeiro de 1958 e falecido em 19 de Janeiro de 2008 ficou no grupo de 1984 até 1988 quando participou do último single do grupo Hungry For Love. Depois foi a vez de Trevor Bannister assumir como terceiro membro. Onde ficou de 1989 até 1993, quando BBB deixou a Coconut sua antiga gravadora e produtora.

Bad Boys Blue - You're a Woman (1985)

http://www.youtube.com/watch?v=TRJsth_xqg0

Em
1993 produziram sozinhos o álbum To Blue Horizons com relativo sucesso. Até início de 1995 o BBB era somente dupla. Foi quando entrou em cena, em 1995, Mo Roussel. O álbum Bang Bang Bang marcava sua estréia. Onde o grupo apresentava um estilo diferente de música. Em 1998 o grupo retorna para sua antiga gravadora: Coconut e seus antigos produtores Tony Hendrik e Karin Van Hareen (que também produziram Haddaway com seu mega sucesso What is Love em 1994). O álbum Back (1998) ganhou disco de ouro e platina na Europa junto com o seguinte Continued (1999) chegaram a marca de meio milhão de cópias vendidas. Ainda no ano de 1999 lançam o segundo álbum em um ano Follow the Light por força do contrato. Um excelente trabalho por sinal. Ainda com Mo Russel (careca) como terceiro membro, mas JoJo Max aparece discretamente. Em 2000 JoJo Max assume a cadeira de terceiro membro do grupo no álbum Tonite. Infelizmente não foi grande sucesso por que a divulgação foi fraca. Um dos melhores trabalhos do BBB nos últimos tempos. Com participação de David Brandes na produção das músicas.
Em 2001, novo rompimento com a Coconut e seus produtores antigos. Lançam uma coletânea com duas músicas inéditas que seriam colocadas no novo álbum. Em
2002 só lançam coletâneas. JoJo Max sai do grupo. Em 2003 lançam o álbum Around the World com produção de David Brandes para a Bros-Music da Alemanha, mas o álbum não emplaca por falta de divulgação.
2004 e 2005 voltam as coletâneas. Andrew Thomas sai do grupo e tenta formar seu próprio Bad Boys Blue junto com JoJo MAx, mas depois disso não houve mais notícias. O novo parceiro nas musicas e shows é Carlos Ferreira, integrado a trupe em março de 2006. Apesar de não manter o glamour dos anos 90 o BBB sempre esta em polêmica. Dois dos ex-integrantes do grupo resolveram fundar um segundo grupo com a mesma definição: BAD BOYS BLUE. Tendo como mentor o veterano Andrew Thomas e um dos últimos integrantes Kevin McCoy ou JoJo Max. Apesar de não assinarem contrato com nenhuma gravadora um site esta sendo elaborado com uma foto simples do grupo. Na sua página oficial há uma confirmação do novo trabalho do grupo formado por John. A produção esta feita em Londres com produtores franceses. De acordo com o site do Bad Boys Blue de John, seu primeiro album em quatro anos será lançado, talvez no final de janeiro ou início de fevereiro de 2008. Lembrando que o album já esta finalizado. Infelizmente essa demora criativa ameaça a iniciativa de novos fãs, pois grupos veteranos ficam muito rotulados aos sucessos passados, trazendo uma incerteza para o futuro. O grupo formado por Andrew Thomas e JoJo Max ainda não se manifestou, apesar, de nada confirmado, de estarem fazendo shows por algumas cidades da europa.

Bad Boys Blue - Come back and stay (1987)

http://www.youtube.com/watch?v=xBkatRJBoro&feature=related

Discografia

Álbums

1985: Hot Girls-Bad Boys
1986: Heartbeat
1987: Love Is No Crime
1988: My Blue World
1989: The Fifth
1990: Game Of Love
1991: House Of Silence
1992: Totally
1993: Kiss
1994: To Blue Horizons
1996: Bang! Bang! Bang!
1998: Back # 28 Germany
1999: ... Continued
1999: Follow The Light
2000: Tonite
2003: Around The World

Singles
1984: L.O.V.E in my Car
1985: You're a Woman
1985: Pretty Young Girl
1985: Amiga quartett EP
1986: Kisses and Tears
1986: Love Really Hurts Without You
1986: I Wanna Hear Your Heartbeat
1987: Gimme Gimme Your Lovin
1987: Come Back and Stay
1988: Don't Walk Away Susanne
1988: Lovers in the Sand
1988: A World Without You (Michelle)
1989: Hungry for Love
1989: Lady in Black
1989: A Train to Nowhere
1990: The Official Bootleg Megamix vol.1
1990: How I Need You
1990: Queen of Hearts
1991: Jungle In My Heart
1991: House of Silence
1992: Save Your Love
1992: I Totally Miss You
1993: A Love Like This
1993: Kiss You All Over Baby
1993: Go Go Love Overload
1994: Luv 4 U
1994: What Else
1995: Hold You In My Arms
1996: Anywhere
1998: You're a Woman '98
1998: The Turbo Megamix
1998: From Heaven to Heartache
1999: The Turbo Megamix vol. 2
1999: Hold You In My Arms '99
1999: The-Hit-Pack
2000: I'll Be Good
2003: Lover on the Line

Compilações
1989: Bad Boys Best
1989: Super 20
1992: More Bad Boys Best
1993: Bad Boys Blue (somente nos EUA)
1993: Dancing With Bad Boys Blue
1994: You Are A Woman
1994: Completely Remixed
1998: With Love From Bad Boys Blue
1999: Pretty Young Girl
2001: Bad Boys Best 2001
2002: In The Mix - 80's Best
2005: Hungry For Love
2005: Greatest Hits

DVD
2005: Bad Boys Best 1985-2005

sábado, 8 de agosto de 2009

Stock, Aitken & Waterman


Dando continuidade a esta seção do Vitróla, hoje falaremos sobre um trio de produtores responsáveis por grandes hits que marcaram a década de 80 e fizeram muita gente dançar ao som do novo ritmo que surgia entre meados dos anos 80 até o começo dos anos 90.

Stock, Aitken & Waterman
conhecidos também pela sigla SAW nos países de língua inglesa emplacaram mais de 100 hits no top 40 britânico, venderam 40 milhões de gravações e faturaram U$ 103,78 milhões de dólares.

Stock Aitken Waterman (SAW) 80s Video Megamix

http://www.youtube.com/watch?v=NhYFuLtVJU8

Mike Stock, Matt Aitken e Pete Waterman fundaram sua gravadora, a PWL (Pete Waterman Limited) em 15 de janeiro de 1984, lançando ao longo dos anos diversos artistas que deixaram suas marcas registradas.

A trajetória deste trio é invejável e tem início no ano de 1984 produzindo os hits‘You’re Think a Man’ da travesti Divine alcançando 16ª posição na parada britânica e‘Whatever I Do’ do grupo Hazell Dean, sendo este alcançando a 4ª posição no top britânico. As coisas foram fluindo até que em Liverpool, o trio resolve produzir o excêntrico grupo Dead or Alive comandado pelo andrógino Pete Burns e de quebra, lança em 1985 o segundo trabalho da banda, o álbum ‘Youthquake’ que contém o mega-hit You Spin me Round Like a Record, hit tão festejado nas pistas retro e sucesso no Reino Unido e na América do Norte. O trio produziria também no ano seguinte (1986) o terceiro álbum do Dead or Alive ‘Mad, Bad & Dangerous to Know’ com destaque para o fantasmagórico hit ‘Something in my House’ e ‘Brand New Lover’.

O estilo do trio atraiu as super gatas do grupo Bananarama que resolveram fazer uma releitura do hit dos anos 70 ‘Venus’ do grupo Shocking Blue e que alcançou a 1ª
colocação na parada Bilboard dos EUA em setembro de 1986 e entrou para o Top 10 britânico e de outros países. O SAW colaboraria posteriormente para Bananarama nos hits ‘Love in the First Degree’, I Can´t Help It’ e I Heard a Rummor’.

A partir daí o estilo musical do trio muda um pouco adicionando baterias eletrônicas e sintetizadores e que chegou a ser apelidado de bubblegum synthpop (synthpop
chiclete), motivo este porque as músicas seguiam uma mesma batida e ritmos parecidos. Através desse ritmo o trio foi a principal influência para o movimento da
Eurodance (leia-se também Euro Disco ou Ítalo Disco).

Em 1987 eles descobrem um cantor branco com alma negra. Quem ouvia Rick Astley cantando com todo aquela voz de barítono, imaginava que ela era um negro, mas ao verem o vídeo clipe do seu primeiro single ‘Never Gonna Give You Up’ descobriam a verdade. Com pinta de bom moço e galã, Rick Astley emplacou outros sucessos como‘Together Forever’, Whenever You Need Somebody’, Hold me in Your Arms’. O álbum de estréia teve ótima vendagem e o hit ‘Never Gonna Give You Up’ obteve primeiras colocações na Inglaterra e EUA.

Mas a bomba viria na sequência, pois o trio SAW sofre um processo judicial devido a utilização da base musical da faixa ‘Trapped’ do cantor Colonel Abrams para utilização no hit ‘Never Gonna Give You Up’ de Rick Astley. Além disso se envolveram também com o M-A-R-R-S na utilização da base de ‘Pump Up The Volume” para um remix da cantora Sybil. Os críticos não perdoaram e satirizaram o trio por plágio. Pete Waterman declarou a imprensa que tudo foi uma questão de princípios e não visando o lucro e então prometeram doar os royalities do processo judicial para as entidades carentes.

O trio emplaca outro sucesso com ‘Respectable’ do dueto Mel & Kim e produz em 1988 o álbum de estréia da cantora e atriz australiana kylie Minoque emplacando o hit ‘I Should Be So Lucky’ que já havia sido lançado em formato single em 1987 e com excelente aceitação do público e ficando por cinco semanas na primeira colocação da parada britânica.

SAW lança um trabalho instrumental assinado pelos próprios integrantes. O single é‘Roadblock’ com uma levada mais black.

Em 1989 é a vez de Jason Donovan brilhar com o álbum ‘Ten Good Reasons’ e o mega-hit ‘Two Many Broken Hearts’ mais um grande êxito do trio SAW superando as expectativas de vendas.

Mas eles não se davam por satisfeitos e resolvem convidar nada mais nada menos do que a eterna rainha da Discotheque Donna Summer e produziram o álbum ‘Another Place in Time’ no ano de 1989. Um arraso, pois Donna Summer estava um tanto fora da mídia e com esse trabalho a Diva da Disco Music veio com força total. ‘This Time I Know It´s for Real’, ‘Breakaway’, Love’s About to Change My Heart’, ‘I Don’t Wanna Get Hurt’ são grandes sucessos deste álbum.

Stock Aitken Waterman (SAW) 80s Video Megamix

http://www.youtube.com/watch?v=90TTY7TsWdA&feature=related

Samantha Fox, Lonnie Gordon, Sonia, Pat & Mick, The Twins, Nick Straker Band, The Three Degrees, Edwin Starr, Malcolm McLaren, Debbie Harry, Elton John, La Toya Jackson, Laura Brenigan, Big Fun, Gloria Gaynor, Sigue Sigue Sputnik, Princess, Cliff Richard, Paul Lekakis, Phil Fearon entre outros são os artistas que já tiveram em suas músicas produções deste íncrivel trio britânico.

Confira abaixo os hits produzidos pelo SAW que alcançaram a primeira colocação nas paradas britânicas:

1985 "You Spin Me Round (Like a Record)", Dead or Alive
1987 "Respectable", Mel and Kim
1987 "Let It Be", Ferry Aid, a cover of the 1970 Beatles' hit
1987 "Never Gonna Give You Up", Rick Astley
1987 "I Should Be So Lucky", Kylie Minogue
1989 "Especially for You", Kylie Minogue and Jason Donovan
1989 "Too Many Broken Hearts", Jason Donovan
1989 "Hand on Your Heart", Kylie Minogue
1989 "Ferry Cross the Mersey", Christians, Holly Johnson, Paul McCartney, Gerry Marsden and SAW
1989 "Sealed with a Kiss", Jason Donovan
1989 "You'll Never Stop Me Loving You", Sonia
1990 "Tears on My Pillow", Kylie Minogue
‘Venus’ da Bananarama e ‘Together Forever’ do Rick Astley atingiram a primeira colocação somente nos EUA.

Stock Aitken Waterman (SAW) 80s Video Megamix

http://www.youtube.com/watch?v=ut1KbTTXrgE&feature=related

Oficialmente o trio lançou coletâneas compilando seus maiores hits produzidos:


The Hit Factory: The Best of Stock Aitken Waterman. (1987 Reino Unido compilação lançada pela Stylus Records).
The Hit Factory Volume 2. (1988 Reino Unido/ Japão - compilação lançada pela Fanfare Records e PWL.)
The Hit Factory Volume 3. (1989 compilação lançada pela Fanfare Records e PWL.)
A Ton of Hits: The Very Best of Stock Aitken Waterman". (1990 compilação lançada pela Chrysalis Records' Dover Records sub-label.)
The Hit Factory: Pete Waterman's Greatest Hits. (2000 compilação lançada pela Universal.)
Stock Aitken Waterman Gold. (2005 compilation realizada pela PWL e associada a Sony BMG).
Essa é a bem sucedida história do trio de produtores Stock, Aitken & Waterman ou simplesmente SAW. Não existe nenhum fã de carteirinha dos anos 80 que não tenha dançado nenhum dos mega-hits aqui citados.

Seriados dos anos 80 - Duro na Queda


A série de ação tinha o famoso Lee Majors de O Homem de Seis Milhões De Dólares como Colt Seavers um dublê que a noite tornava-se um caçador de recompensas em Los Angeles, contando com a ajuda do seu primo Howie Munson, que já freqüentou diversas universidades e todas por apenas um semestre e a bela Jody Banks para capturar os foragidos da lei.

O estilo country dominou a estética em seus 113 episódios que iniciaram em 1981, mas também ficaram marcadas a atuação de Majors e sua caminhonete de Seavers com uma águia pintada no capô, a qual fez o programa render brinquedos pela Glasslite além de um helicóptero e um Lamborghini. Outro ponto de destaque era a trilha cantada pelo protagonista que foi sucesso em muitos dos países onde foi exibida a série, na música existiam referências a sua ex-esposa Farrah Fawcett, atriz de As Panteras.

Participações especiais eram comuns já que na história Seavers conviva com astros nos estúdios, uma das melhores foi a de Tom Selleck do elenco de Magnum que parodiou seu famoso personagem, as piadas sobre o ciborgue interpretado por Lee adicionavam ao humor característico do programa.

Nas primeiras aventuras sua chefa era Big Jack, porém na segunda temporada foi substituída por Terri Michaels que aparecia com freqüência em trajes de banho. Com a última temporada Michaels foi trocada por Pearl Sperling e Edmund Trench.

"Duro na Queda"
Título original: "The Fall Guy"

113 episódios de 1981 a 1986

Companhias produtoras: 20th Century Fox Television e Glen A.Larson Productions
Emissora: ABC
Emissora no Brasil: Rede Globo

Elenco:

Colt Seavers - Lee Majors
Howie Muson - Douglas Barr
Jody Banks - Heather Thomas
Samantha "Big Jack"Jack - Jo Ann Pflug (1981-82)
Terri Shannon/Michaelsi - Markie Post (1982-85)
Pearl Speling - Nedra Volz

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

História de Milli Vanilli vira filme!!!


A história de uma das maiores fraudes do mundo da música vira filme em Hollywood! Para quem não lembra o Milli Vanilli foi aquela famosa dupla que com seu maior hit "Girl You know It's True" venderam cerca de 30 milhões de compactos e 11 milhões de Lp's.
Ganharam um Grammy em 90, mas tiveram que devolvê-lo com a descoberta de que os dois não cantavam nada, e sim faziam playback! O diretor e roteirista do filme, Jeff Nathanson (Prenda-me se for capaz), disse ao jornal Daily Variety que sempre se interessou por essas histórias de escândalos e fraudes. Jeff disse que está contando com a ajuda do próprio Fabrice Morvan e que obteve a autorização de Rob Pilatus, antes de sua morte em 98 (overdose), para produzir o filme.

MILLI VANILLI "Girl You Know It's True"

http://www.youtube.com/watch?v=4XLxMeg9hVY

Simple Minds - Once Upon a Time


Once Upon A Time é o 8°álbum do Simple Minds e foi lançado em 1985, pegando carona com o sucesso de Don’t You (Forget about me), que foi tema do filme “ O Club dos Cinco”.

Este disco foi lançado como sendo o mais admitidamente comercial, pois foi feito especialmente para agradar aos americanos. Os fãs mais antigos não aprovaram muito, mas a crítica o recebeu muito bem, o que lhes rendeu o 1° lugar na Grã-Bretanha e o 10° lugar nos Estados Unidos, onde fez bonito, vendendo mais de 500 mil cópias em 3 meses.

Don't You Forget About Me - Simple Minds (1985)

http://www.youtube.com/watch?v=nAdaQhitdKg

O álbum não tem a trilha sonora do Clube dos Cinco, e nenhuma faixa para pista que fizessem os adolescentes europeus se apaixonar, mas segundo Mark Coleman da Rolling Stone, “ no lugar disso tinha o sentimentalismo do vocalista que, sem errar, fez a banda expandir seus limites”.

E apesar de não constar Don’t You, o disco foi muito bem sustentado por seus próprios méritos, e esse era o objetivo da banda. Dele, foram gerados 4 singles de sucesso mundial: Alive And Kicking, Sanctify Yourself, Ghostdancing e All The Things She Said.

Simple Minds Alive and Kicking.

http://www.youtube.com/watch?v=EK08XU4VaLQ&feature=related

Faixa a Faixa

Análise do álbum, por Mark Coleman, da Rolling Stone:

“O toque da guitarra e dos sintetizadores no ínicio da faixa título (Once Upon A Time) passa a segurança de uma banda que sabe estar disparando seu melhor tiro – todos os elementos de sua identidade musical: guitarras docemente aceleradas, teclados cuidadosos, uma sensível e direcionada batida os fazem parecer mais novos e afiados do que nunca.

Anteriormente, as músicas do Simple Minds pareciam mais exageradas em suas linhas, como castelos de areia, sem estrutura. Once Upon A Time tem somente 8 faixas, mas cada uma delas é relativamente sucinta e de pensamentos completos. Onde anteriormente foram fortemente prejudicados em experiências mal sucedidas, o Simple Minds agora aperfeiçoou sua inquietação, ressaltando seus instintos pop melodramáticos, como em Alive And Kicking, Ghostdancing e Oh, Jungleland.

Oh Jungleland é como se fosse o lançamento de um foguete, porém no lugar onde uma banda colocaria um pé no rock, o Simple Minds desviou para os sintetizadores, o que reforçou a ambigüidade de suas letras.

Em Ghostdancing, os prazeres da vida em uma cultura que está desmoronando são evocadas, entre o olhar cuidadoso de Kerr e as nervosas marteladas de Burchill.

A idéia de uma possível presença espiritual aparece repetidamente em I Wish You Were Here, e é uma constante em todo o disco, que tem sutis ares de espiritualidade cristã.

Bom, obviamente algo amplificou o brilho de Jim Kerr: seja Deus, seja um bom casamento (na época, era casado com Chrisse Hynde – Pretenders) ou uma oportunidade de ouro ( como gravar Don’t You). Com um pouco de sorte, Once Upon a Time colocará os dias de banda cult do Simple Minds para trás.”

"Bomb The Bass - Into The Dragon "
Data de Lançamento:
1985 8 faixas, 40 minutos, aprox. Faixa a Faixa: 01. Once Upon A Time (5:44) 02. All The Things She Said (4:16) 03. Ghost Dancing (4:46) 04. Alive And Kicking (5:24) 05. Oh Jungleland (5:12) 06. I Wish You Where Here (4:42) 07. Sanctify Yourself (5:00) 08. Come A Long Way (5:08) Produzido por: Bob Clearmountain & Jimmy lovine Engenheiro de som: Martin White Masterização: Bob Ludwig Fotografia: Anton Corbijin Gravadora: Virgin Schallplatten GmbH

Formação:

- Jim Kerr – vocals - Charlie Burchill – guitar - Michael MacNeil – piano, synthesizer - Mel Gaynor – drums, vocals - John Giblin – bass

Por onde anda a Sabrina Salerno?


A italiana Sabrina Salerno nasceu em 15 de março de 1968, em Gênova. Além de cantora, é também produtora musical, atriz, modelo, entre outros talentos. Mesmo prestes a completar 41 primaveras, continua em ótima forma. Os fãs mais fiéis comparam Sabrina aos bons vinhos, que quanto mais envelhecem, melhor ficam. Além do mais, podem contemplar tranquilamente a Diva que atualmente desfila solteira.

Boys boys boys - Sabrina

http://www.youtube.com/watch?v=eiuHdUkuRi0

Sabrina era ainda adolescente, quando, em 1985, lançou o single "Sexy Girl", liderando o Top 20 italiano. Sem contar a participação em importantes programas de TV, e os diversos concursos de beleza que ganhou por toda a Europa. Em 1987, lança o álbum intitulado "Sabrina", e "Boys", um de seus singles mais famosos, novamente a leva aos Tops, mas, desta vez, por toda Europa, América do Sul e Austrália.

No ano seguinte, recebeu o prêmio de melhor cantora européia com o single "All Of Me (Boy Oh Boy)". Ainda no mesmo ano, lançou seu segundo álbum e foi eleita como símbolo sexual europeu, graças a videoclips como "My Chico and Like A Yo Yo", que inclusive tornou-se tema de um programa de TV muito popular na Itália, do qual Sabrina também atuava.
Graças ao sucesso de seus álbuns e sobretudo, à sua beleza, atuou e fez apresentações em importantes shows e festivais na Europa.
Ainda em 1988, a cantora atuou no filme italiano "Fratelli d'Italia" e lançou o álbum "Super Sabrina Remix", com um novo single, "Gringo". Em 1990, Sabrina apresentou um programa diário na TV italiana e lançou um novo single, "Yeah, Yeah".

O álbum "Over the Pop", terceiro de sua carreira, foi lançado nesse mesmo ano, com uma singularidade: ela mesma escreveu e produziu suas canções. Nessa época, fica nítida sua tentativa de mostrar um lado de mulher independente e madura, além do sexy. Porém, essa independência toda gerou conflitos com seus diretores e acabou afastando a cantora por alguns anos do cenário musical, mesmo que por sua própria vontade.

Em 1995, ela volta ao show biz lançando os singles "Rockawillie and Angel Boy", cujo sucesso não foi o mesmo dos hits anteriores. Em seu próximo álbum, lançado em italiano, Sabrina beira o pop/rock. O álbum foi aclamado pela crítica, mas comercialmente um fiasco.

Nos anos que se seguiram, sua carreira prosseguiu predominantemente na TV italiana. Em 1999, lançou o álbum "Flower's Broken" na Itália e Espanha, que foi outro fiasco. Na década de 2000 continua seus trabalhos para a TV italiana, teatro, tendo, inclusive, filmes dos quais atuou premiados em festivais europeus, ganhando como melhor atriz. E para marcar presença, re-gravou o sucesso Boys versão remixada pelo pessoal do Daft Punk os mesmos que remixaram o sucesso do Pink Floyd (Proper Education).

Sua última música "I feel Love (Good Sensation)" foi lançada em 2006, somente acessível através de seu site oficial.