quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Mr. Mister

Mr. Mister, banda pop rock popular nos anos 80, tirou esse nome de uma bebida gelada chamada Mr. Misty feita pela Dairy Queen (empresa de sorvetes e fast-food nos EUA e Canadá).

Richard Page e Steve George, amigos de infância, fundaram a banda em 1982 e enquanto ainda trabalhavam produzindo canções para artistas como Village People, preparavam e produziam o próprio álbum.

Depois que o primeiro álbum I Wear the Face foi lançado, Richard Page foi convidado para substituir Bobby Kimball, vocalista da banda Toto e Peter Cetera da banda Chicago, mas ele recusou.

O segundo álbum foi o grande marco na carreira musical de Mr. Mister com 3 das 10 canções no topo das paradas de sucesso. Broken Wings, a mais famosa da banda, alcançou o status de n. 1 nos EUA.

No terceiro álbum, a banda se mostrou muito mais madura com um som mais rock progressivo mas, infelizmente, Go On… não chegou a fazer sucesso comercial.

Em 1989, o guitarrista Steve Farris saiu da banda e ela começou a trabalhar em seu quarto álbum mas a gravadora cancelou-o antes que fosse lançado e Mr. Mister decidiu parar. O álbum continua sem lançamento, embora uma faixa (Waiting in My Dreams) tenha aparecido numa coletânia de sucessos da banda.

Origem: Los Angeles, California, EUA Gênero: pop rock, soft rock Ano: 1982-1989

Mr. Mister - Broken Wings

http://www.youtube.com/watch?v=aWyeVfuolT4

Membros
• Richard Page (vocalista e baixista. Compôs para artistas como Michael Jackson, Donna Summer, Kenny Loggins, Al Jarreau, entre outros) • Steve George (teclados) • Pat Mastelotto (bateria) • Steve Farris (guitarra) Discografia 1984 - I Wear the Face 1985 - Welcome to the Real World 1987 - Go On… 1989 - Pull (não lançado)


Asas partidas

Querida, eu não compreendo
Por que não conseguimos apenas nos segurar
Um nas mãos do outro
Esta vez pode ser a última, e eu temo
A não ser que eu consiga deixar tudo isso claro
Eu preciso tanto de você
Tome estas asas partidas
E aprenda a voar novamente
Aprenda a viver tão livremente
E quando ouvirmos as vozes cantarem
O livro do amor
Vai se abrir e nos deixar entrar
Querida, acho que esta noite
Podemos pegar o que está errado
E torná-lo certo
Querida, é tudo que eu sei
Que você é metade da carne
E do sangue que me fazem completo
(sim, sim, sim) eu preciso tanto de você...

Toto


Toto é uma banda de rock progressivo norte-americana, formada em 1976 em Los Angeles, que cantou clássicos como Rosanna e Africa.

Toto - "Africa"

http://www.youtube.com/watch?v=lPT_3PEjnsE

O Toto iniciou-se em Los Angeles em 1978, com a formação: David Paich (teclados e vocal), Steve Lukather (guitarra, vocal), Bobby Kimball (vocal), Steve Porcaro (teclado), David Hungate (baixo) e Jeff Porcaro (batera). Os Irmãos Porcaro eram filhos do percussionista Joe Porcaro. Os outros membros da banda conheceram-se na faculdade e em sessões do estúdio, na década de 70, quando formaram a banda. Paich, Hungate e Jeff Porcaro escreveram canções e assim gravaram seu primeiro disco, “TOTO”, álbum de 1978 que rendeu-lhes expressiva vendagem.

A combinação entre rock e a híbrida essência que a banda tinha marcou seu primeiro disco. O album alcansou o Top Ten, com mais de dois milhões de cópias vendidas. “Hold the Line” foi o primeiro single da banda. Em seguida viriam “Hydra”, em outubro de 1979, e voltam em janeiro de 1981 com “Turn Back”, este menos bem sucedido.

“Toto IV”, de abril 1982, com os hits “Africa” e “Rosanna” (sobre a namorada de Lukather, a atriz Rosanna Arquette) e “I Won’t Hold You Back” novamente levaram o Toto ao Top Ten. No Grammy 1982, “Rosanna” ganhou como melhor canção do ano, melhor performance vocal e como melhor arranjo instrumental; “Toto IV” ganhou como album do ano e também como melhor produção e melhor gravação.

Toto - Rosanna

http://www.youtube.com/watch?v=Gq4ychrRkQA&feature=related

Em 1984, um terceiro irmão de Porcaro, Mike, junta-se ao grupo no baixo, substituindo Hungate. O quinto album do Toto, “Isolation”, foi ouro, mas foi um desapontamento comercial.

Frederiksen foi substituído por Joseph Williams, em “Fahrenheit”, de 1986. Steve Porcaro sai em 1988, antes do lançamento do sétimo album. Em 1990, Jean-Michel Byron substitui Williams nas novas gravações para “Past To Present 1977-1990”.

Jeff Porcaro morre de ataque no coração em 1992, mas já havia gravado o próximo álbum do grupo, “Kingdom Of Desire”. Por todo este tempo, Toto teve maior aceitação no Japão e Europa do que em sua casa. Para substituir o grande baterista Jeff Porcaro, Simon Phillips, inglês, entra na banda.

“Tambu”, lançado na Europa em 1995, só apareceu nos EUA em junho de 1996.

Em 1999, gravam “Mindfields”. Bobby Kimball retorna ao grupo após uma ausência de 17 anos.

Gravaram dois discos ao vivo: o primeiro, após o lançamento do disco “Kingdom of Desire”, chamado de “Absolutly Toto Live” e o segundo, após seu ultimo lançamento em estudio, chamado “Livefields”.


- Membros do Toto participaram da gravação do álbum “Thriller” de Michael Jackson em 1982. - O Toto fez um show no Brasil em 2007. - “Toto” em latim significa “totalidade”

domingo, 18 de outubro de 2009

E é dada a largada para... a Corrida Maluca


O desenho é antigo, mas ainda passou aqui no Brasil durante os anos 80. Mal lembra da história? Que tal: HUNFHINFHINFHINFFINFINFINFIN... (tudo bem, é difícil traduzir a risadinha. Mas até que deu para lembrar do Mutley, não é?)

A Corrida Maluca (Wacky Races) foi talvez um dos desenhos mais superpopulosos da época. Cadê o protagonista? Eram muitos! Ao todo, 23 competidores - entre homens, bichos e alguns seres esquisitos - espalhados por 11 carros, que corriam por vários cenários dos Estados Unidos. Mas é claro que alguns faziam mais sucesso que os outros, e é provavelmente é deles que você se lembra quando pensa no desenho: a Penélope Charmosa, o Dick Vigarista, a Quadrilha da Morte e... Mutley, é claro (calma, calma, justiça será feita: eu ainda falo de todos, igualmente. Veja aqui).

O enredo do desenho era quase sempre o mesmo: ver quem chega primeiro à linha de chegada. E praticamente não havia regra nenhuma. Um carro comum podia correr ao lado de um avião e Dick Vigarista ficava livre para fazer o que bem entendesse para atrapalhar os adversários: preguinhos, óleo e engenhocas destruidoras. Mas é claaaro que ele nunca se dava bem no final. E além de não ter vencido sequer uma corrida em 34 episódios, ele ainda tinha que aturar a risadinha sarcástica de seu cão-cúmplice.

Corrida Maluca - Episódio 01 - Grande Prêmio Arkansas

http://www.youtube.com/watch?v=Ji7KHXDm8Qo

A série fez sucesso no mundo todo, mas por aqui a empolgação foi tanta que A Corrida Maluca foi um dos poucos desenhos a ser exibido em todos os canais e TV aberta - do Bozo ao Capitão Aza, na tv Tupi. E a Hanna Barbera, que não é boba nem nada, logo criou vários "filhotes" do desenho: "Dick Vigarista e Mutley em Máquina Voadoras" (1968), "Os Apuros de Penélope Charmosa" (1969) e "Corrida Espacial".

A inspiração veio dos grandes filmes de corrida da época, como "Monte Carlo or Bust" (1969), "Esses Homens Maravilhosos com Suas Máquinas Voadoras" (1968) e "A Corrida do Século" ("The Great Race", de 1965). No último, dá até para identificar a origem da Penélope Charmosa, na personagem de Natalie Wood. O personagem de Tony Curtis, par romântico da mocinha, é a cara (ou pelo menos tem o mesmo jeitinho) do Peter Perfeito, o único competidor que realmente tinha um carro de corrida.

Título original: "Wacky Races" - Estados Unidos, 1968.

Série de animação produzida pela Hanna Barbera Studios de 1968 a 1970
- 34 Episódios

Criadores: Jerry Eisenberg e Iwao Takamoto
Ainda passa: Boomerang (Cartoon Network - confira a programação no site
www.cartoonnetwork.com.br)

Black Box



Black Box foi um projeto musical formado no final da década de 80, na Itália, pelos produtores Daniele Davoli, Mirko Limoni, Valerio Semplici, firmando-se como um dos principais projetos de Italo House, ou Italo Disco. Os produtores também usavam diversos monikers, ou nomes diferentes, como: Starlight e Groove Groove Melody.

Black Box - Ride On Time (1989)

http://www.youtube.com/watch?v=qqZcBkIYYoM

O primeiro single “Ride on Time” foi o seu maior sucesso, não só na Itália, mas no mundo inteiro. Foi o single mais vendido na Grâ-Bretanha em 1989. Por seis semanas seguidas ficou no número 1. Ainda hoje, figura entre os Top 100 sinles mais vendidos na Europa.


Uma das maiores particularidades do Blackbox foi o fato dos produtores usarem uma modelo para aparições em programas de TV e video-clips. A modelo era a belga Katrin Quinol que dublava os vocais sampleados da música “Love Sensation” de 1979, sucesso da era Disco na voz de Lolleatta Holloway e produzido por Dan Hartman. Mesmo com o sucesso do single, o Blackbox acabou perdendo muito dinheiro, pois foi processado por Lolleatta Holloway por usar seus vocais sem a devida autorização.

Em 1990, o Blackbox lançou o álbum “Dreamland”, que continha outros grandes sucessos, como “Everybody, Everybody” e “Strike it up”, que também usavam vocais sampleados, dessa vez de Martha Wash, outra diva da era Disco, essa sim, recebeu os devidos créditos.

Black Box-Strike It Up

http://www.youtube.com/watch?v=xnnzJbdkBIM

O Blackbox foi um dos poucos grupos da Italo Disco a chegar ao sucesso mundialmente. “Dreamland” ganhou disco de ouro nos EUA e Grã-Bretanha. Conseguindo emplacar seis hits, tanto nos charts comerciais, como no de clubs.

Pump Up The Jam


Technotronic é um Projeto de “House Music” criado por Jo Bogaert em 1988. Juntamente com Ya Kid K, ele produziu a faixa “Pump Up The Jam” que originalmente era para ser somente instrumental.

Technotronic - Pump Up The Jam [1989]

http://www.youtube.com/watch?v=1K7fL5s_1ac

“Pump Up The Jam”, inesperadamente, se tornou um grande sucesso internacional, chegando a atingir o segundo lugar na lista dos “Hot 100” da Billboard no fim de 1989 e início de 1990. Sendo a primeira música do estilo “House Music” a figurar nesta lista até então dominada pelo Pop.


Participaram também deste grupo MC Eric e Kamosi.

Pump The Jam (1989) -

01. Pump Up The Jam
02. Get Up (Before The Night Is Over)
03. Tough
04. Take It Slow
05. Come On
06. This Beat Is Technotronic
07. Move This
08. Come Back
09. Rockin' Over The Beat
10. Raw
11. Wave
12. String

Por onde anda o Noel Pagan ?

Quem não lembra de Noel e sua contagiante “Silent Morning”, hit das festinhas e pistas no final dos anos 80? Noel começou sua carreira em 1987 quando lançou seu primeiro single “Silent Morning”, que foi um marco na história da música eletrônica.

Em 1988 lança seu primeiro álbum, intitulado apenas NOEL.Quase simultaneamente lança seu segundo single “Like a Child”, outro hit inesquecível. No final do mesmo ano lança um terceiro single “Out of Time”e no começo de 1989 sai um quarto single, ainda desse primeiro álbum, “Change” que não obteve tanto sucesso quanto os anteriores. No começo de 1990 Noel ainda agitava as pistas com “Silent Morning”, música que no decorrer dos anos ainda sairia em várias coletâneas de “Freestyle”.

Noel - Silent Morning

http://www.youtube.com/watch?v=D8fZ6xUmPiQ&feature=channel

Já em 1993 participou de um projeto de Tony Moran, com a música “The Question “, projeto no qual Tony dividia os vocais com vários artistas da época.
Nesse mesmo ano lança seu segundo álbum, HEARTS ON FIRE, um trabalho muito diferente do anterior, no qual trazia uma cover de “Donna”de Ritchie Valens. Durante muito tempo não tivemos notícias sobre Noel, apenas alguns boatos de que ele havia contraído o vírus da AIDS e até que havia morrido.

Noel - Like A Child

http://www.youtube.com/watch?v=kQS9Ts55dHE

Na verdade eram apenas boatos e em 2000 foi convidado a participar de um festival chamado Freestyle Reunion, que reunia vários mestres do estilo.
Em 2001 chega à lançar alguns singles, entre eles “Will I Find a True Love” junto com o produtor Ford. As últimas notícias que temos de Noel é que ele estaria trabalhando em um novo álbum e que já anda tocando ao vivo algumas de suas músicas inéditas.

Com esse fortíssimo “revival” dos anos 80, com bandas da época lançando álbuns maravilhosos, shows de bandas que já não esperávamos mais aqui no Brasil, percebemos que não é impossível Noel reaparecer trazendo um novo hit pra agitar nossas noites, com direito à “dança do lencinho” e tudo mais.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Tony Mansfield


Tony Mansfield nasceu 19 de janeiro de 1955 em Clapham, Londres. Ele abandonou a escola e trabalhou como empregado no Departamento de Arte da Decca Records antes de sair para trabalhar para seu pai, construindo a empresa Mansell Builders no sul de Londres. Dessa forma Tony adquiriu uma guitarra e começou a dedicar mais tempo para sua verdadeira obsessão, tocando em bandas, Sua primeira aparição foi com a banda Nick Straker Band no final da década de 70 e tocou guitarra em várias músicas do 1º álbum da banda com destaque para o sucesso ‘A Walk in the Park’.

Tony Mansfield formou no final dos anos 70 a banda de synthpop New Musik, o qual foi líder e vocalista . Tony também tocou guitarra e sintetizador na banda, além de escrever e produzir todas as canções.

O primeiro álbum do New Musik é lançado em maio de 1980 –‘From A to B’ gravado no estúdio TMC Tooting na Inglaterra e com destaque para as faixas ‘Straight Lines’, Living by Mumbers’ e ‘This World of Water’.
O segundo trabalho é de março de 1981 – ‘Anywhere’.

O terceiro trabalho é lançado exatamente um ano depois em março de 1982 – ‘Warp’.

Após a dissolução da banda, Tony começa então a produzir músicas para importantes bandas da década de 80 e a primeira delas é o Naked Eyes e em outubro de 1982 lança o single Always Somenthing Trere To Remind Me alcançando o Top 10 americano. A versão original dessa música é do maestro Burt Bacharach e Tony com um toque new romantic a transforma em um hit obrigatório nas pistas de dança e fm´s da época.

Com o Naked Eyes, Tony Mansfield produziu 02 álbuns – ‘Burning Bridges’ de 1983 que além de ‘Always Something There To Remind Me’ se destacam as faixas 'Promisses, Promisses’ e ‘Emotion in Motion e o álbum ‘Fuel for the Fire’ de 1984 contendo a faixa ‘(What) In the.name of Love’ e com produção também de Arthur Baker. No inicio do ano de 1985 o Naked Eyes encerra suas atividades.

Tony produziu também o Captain Sensible entre 1982 a 1984 e que teve um breve sucesso, mais destacaram-se as faixas ‘Wot’com uma levada funk e ‘Happy Talk’.


Naked Eyes - Always Something There to Remind Me

http://www.youtube.com/watch?v=3ExVRfKHHRw


A consagração viria no ano de 1985 quando Tony investe no álbum de estréia do trio norueguês A-ha formado por Pal Waaktaar, Magne Furuholmen e Morten Harket que arrebatam as paradas de sucesso com ‘Take on Me’, The Sun always shine on tv e faixa título do primeiro álbum Hunting High and Low. A produção do álbum é impecável e toda de Tony Mansfield, e com isso decolou a carreira da banda que realizou várias tournês passando pelo Brasil com apresentação lendária no Rock in Rio.

A-HA : Take On Me -Tony Mansfield Unreleased Version-

http://www.youtube.com/watch?v=dDRTSz8uLs0

Em setembro de 1986 outra importante banda que já estava na estrada desde 1979 entra para o cast de
Tony Mansfield. É a produção do álbum ‘Bouncing of Satellites’ do B-52´S que não obteve grande sucesso e o destaque fica apenas para a faixa ‘Summer of Love’ que mais tarde seria a única faixa do álbum a ser inclusa na coletânea oficial da banda, o‘Time Capsule’.

Tony Mansfield também produziu outros artistas como Yukihiro Takahashi, Mari Wilson, After the Fire, Miguel Bosé, Mecano, Vicious Pink, Wendy Wu, Jean Paul Gautier entre outros.

Patrick de Meyer, No Ritmo de uma Geração...


Genialidade era comum no mundo musical na década de 80, e quase todos os gêneros e estilos tinham seus destaques, e claro, não podia ser diferente no New Beat gênero musical surgido na Bélgica e que ficou muito marcado principalmente pelo extremo sucesso mundial e por ter apresentado para o mundo o E.B.M. (depois do sucesso do New Beat, todo mundou começou a importar discos da Bélgica, aí o EBM começou a aparecer para o mundo também).

Nascido em Dendermonde East Flanders em 10 de novembro de 1969, o Rei do New Beat, se é que assim pode ser chamado, Patrick de Meyer foi um dos grandes responsáveis por impulsionar fortemente o sucesso do New Beat aqui no Brasil depois da metade da década de 80, inclusive fazendo um show disputadíssimo em São Paulo na época.

Patrick, além de produtor, era compositor, arranjador e remixer, sua genialidade o fez criar vários projetos de sucesso, entre os mais conhecidos estão Tragic Error que emplacou os hits Tanzen e Klastch In Die Hande que sempre rolava nas principais casas noturnas da época, além de Iuhaha, Ich Liebe Dich e Umbaba.

Tragic Error - Tanzen (1989)

http://www.youtube.com/watch?v=Txq736EVa80&feature=related

Em 1988, como Tragic Error, ele lançou seu primeiro single, "Iuhaha", que já mostrava o sucesso que ele faria, ao mesmo tempo que "brincava" com os samples fazia um som top. No ano seguinte o próximo single foi "Klap In Je Handen, praticamente uma versão Belga do seu principal hit que veio ainda no mesmo ano, "Klastch In Die Hande", que continha três versões da song mais 2 faixas exclusivas: "Links-Rechts" e Remote Kontrol. Já em 1990 mais três singles foram lançados:, Ich Liebe Dich, que pra mim é a única música de Patrick que teve influências do Freestyle, com teclados que lembram desde Cover Girls até Rick Astley. As outras faixas são: "Ik Hou Van Jou" e "Umbaba" que é considerada também como um dos seus principais hits.

No decorrer dos 90 também continuou com algumas criações como Tragic Error, mas não tiveram o mesmo destaque dos 80s.

Em paralelo, Patrick também em 1988 já criava outro projeto e que viria a ser de grande destaque também , o T-99, que de quebra lançou seu primeiro single com a maravilhosa "Slidy" em 3 versões, depois seguindo com Invisible Sensuality e em 89 com "Too Nice To be Real", seu principal trabalho como T-99.

Em 90 Patrick conheceu o mixer Olivier Abbeloos que estava na criação da música "Anasthasia", e então lhe propôs a lançar esse single como T99. E assim foi, em 92 lançou-se o single e os dois passaram a trabalhar juntos, onde posteriormente lançaram o primeiro e único álbum do T99, o "Children Of Chaos", contendo 13 faixas. incluindo também a própria Anasthasia.

A criatividade de Meyer parecia não ter fim, ainda na mesma época criou o: G-Force (da picante "Spicy", seguindo o gênero: sexo, drogas e New Beat..., que virou o lema da época), Black Kiss (do hit "Jump on the Floor"), Techno Rockers (uma atualização fenomenal de Deep Purple, simplesmente genial), Low Job (da bem-humorada e experimental "Animal Farm"), Go! (da maravilhosa "5 oz. Plain Flour", hit da Woodstock nos anos 80 ) Beat Professor, Fatal Error e Twice Of Love, todos esses também de muito sucesso principalmente na própria Bélgica e em vários países europeus, no Brasil não foi tão acompanhado pela mídia, mesmo a qualidade sendo ótima, do mesmo padrão de Tragic Errror. Por aqui só saiu uma música de cada um desses projetos em uma coletânea lançada pela Stiletto em 1990 chamada “Tragic Error Remixes”, onde para mim o nome mais correto para essa coletânea seria “Patrick de Mayer Remixes”. Simplesmente um gênio extremamente criativo, capaz de inventar bandas tão díspares como Black Kiss e Go!, além é claro do inesquecível Tragic Error.

As músicas das bandas criadas por Patrick DeMeyer saíram na época em praticamente todas as coletânes de New Beat e House do mundo, como as famosas, Who´s that Complilation?, Best New Beat, New Beat Take 4, European House, No More Machines, Overnight Remixes, Flash House vol. 2, entre outras.

E não para por aí, ele produziu também o Tecnotronic, simplesmente criou a sonoridade de Pump up the Jam, entre outros hits, (além de produzir ele é quem está por trás do Technotronic, foi Patrick quem fez e tocou os synthies em Pump up the Jam) isso explica porque os synthies da banda lembram tanto o New Beat, mesmo sendo conhecida no mundo house como Acid House.

Para quem só conheceu Klastch In Die Hande e gostou muito, vale a pena conferir os outros projetos de Patrick, sem dúvida vão gostar de todos e com certeza vão entender que não é exagero quando mencionei que ele é o rei do New Beat, claro, sem esquecer do grande Zinno, que já fazia o som característico do New Beat antes mesmo do gênero existir.

A sua carreira de genial como produtor, mesmo após a fase New Beat, abalou os 90, quando De Meyer, lançou o Unlimited Soul, e mais tarde o Soul Dance Project.

The Cars - Drive


“Drive” é o maior sucesso do grupo The Cars e está no 5º álbum da banda, Heartbeat Cicy, de 1984.

The Cars - Drive

http://www.youtube.com/watch?v=zbTjzZzfR7w


Curiosamente a música não é cantada pelo vocalista Ric Ocasek e sim pelo baixista Benjamin Orr, que mais tarde se lançou como cantor solo. Ocasek tinha gravado primeiro, mas não gostou de sua performance vocal e pediu que Benjamin a cantasse, agradando todos os membros da banda.

Embora tenha uma lindíssima melodia, não se trata de uma canção romântica como muitos pensam. A letra é depressiva e melancólica, como bem retrata o videoclipe, com seu clima dark e profundo, começando com Benjamin Orr cantando sozinho numa mesa de bar, aparentemente no final da noite, pois mostram cadeiras vazias e viradas de cabeça pra baixo e uns dois freqüentadores ainda no bar.

Em sua solidão, Benjamin narra a história de um relacionamento conturbado vivido pelo casal Ric Ocasek e a belíssima modelo Paulina Poriskova (que pouco tempo depois se casou com Ocasek). Paulina está internada numa instituição para doentes mentais, pois está passando por muitos distúrbios emocionais, alcançando altos picos da loucura, o vídeo a mostra rabiscando paredes, conversando sozinha e rindo e chorando ao mesmo tempo.

Nesse meio tempo, Ric visita sua amada na clínica, pois está chateado pela situação, nos demonstrando um certo remorso pelo acontecido, mas suas visitas não melhoram nada na recuperação da moça, pelo contrário, a deixam ainda mais nervosa, o trecho da discussão não é possível ouvirmos no vídeo, mas o canal VH1 divulgou o teor da conversa:

*Ric:* "Why did you say it in front of me?"
*Paulina:* "Because they hollared at me, that's why!"
*Ric:* "Don't worry if that's wrong."
*Paulina:* "I didn't mean it!"

O final da história é bem triste e melancólico, sem os usuais finais felizes do mundo videoclípico, mostrando Paulina ainda na clínica, relembrando de seu amor se apresentando com a banda em um bar, possivelmente pondo o ponto final na ilusão de restabelcer o relacionamento.

The Cars - Drive

Quem irá te dizer quando,
é tarde demais,
Quem irá te dizer que as coisas,
Não estão tão bem.

Voce não pode seguir, pensando,
nada está errado, mas adeus,
Quem irá te levar pra casa,
está noite?

Quem irá te levantar,
Quando tu caires,
Quem irá atender,
Quando tu ligares?

Quem prestará atenção,
Nos teus sonhos
E quem irá tampar o ouvido deles,
Quando tu gritares?

Voce não pode seguir, pensando,
nada está errado, mas adeus,
(Quem irá te levar)
(Quem irá te levar)
Quem irá te levar pra casa, esta noite?
(Quem irá te levar pra casa)

(Adeus baby)
(Adeus baby)
(Adeus baby)
(Adeus baby)

Quem irá te segurar
Quando tu tremeres,
Quem irá aparecer,
Quando tu quebrares:

Voce não pode seguir, pensando,
nada está errado, mas adeus,
(Quem irá te levar)
(Quem irá te levar)
Quem irá te levar pra casa, esta noite?
(Quem irá te levar pra casa)

Voce não pode seguir, pensando,
nada está errado, mas adeus,
(Quem irá te levar)
(Quem irá te levar par casa)
Quem irá te levar pra casa, esta noite?

(Adeus baby)
(Adeus baby)
(Adeus baby)

domingo, 11 de outubro de 2009

Por onde anda o The Twins?



A banda The Twins, formada pelo dueto Ronny Schreinzer e Sven Dohrow (que não são gêmeos) surgiu em 1980 fazendo um Synthpop de primeira, com influências fortíssimas do Kraftwerk, Human League, O.M.D e Gary Numan, simplesmente não deixando nada a desejar para outras bandas do gênero, o amplo domínio sobre os sintetizadores e consequentemente a qualidade de suas composições, teriam feito o mesmo sucesso do Depeche Mode, por exemplo, não fosse pelo simples fato de serem da Alemanha e estarem fora da mídia inglesa, obstáculo esse que surgiu também para outros gigantes do Synthpop Alemão como Peter schilling, Camouflage, Boytronic, Alphaville, entre outros.

The Twins - Face to face ( heart to heart )

http://www.youtube.com/watch?v=bIMR6_Xkxrc&feature=related


Apesar de sua melhor fase ser na década de 80, o Twins ainda continuou lançando alguns trabalhos maravilhosos nos anos 90 como no álbum "An Impossible Dream". Em 2005, depois de 7 anos de hiato, lançam o single Ballet Dancer com Facts Of Love no b-side em versões ao vivo, quando voltaram a fazer grande sucesso nos palcos de toda a Europa. Ainda no mesmo ano eles lançaram o álbum “Live In Sweden” com 17 faixas de sucesso que a banda apresentou em um show antológico na Suécia. Em 2007 eles lançaram em DVD esse show ao vivo.

Ainda para alegria dos fãs da banda e do bom Synthpop, no ano seguinte lançam o álbum “Singles Collections” em um CD duplo contendo um total de 34 faixas de seus maiores sucesso todos em versões remix.

E neste ano de 2009 produziram o DVD “Video Classics e Rare Clips” com vídeo clipes e apresentações da banda em shows e programas da época como o famoso The Top Of The Pops.

No dia (24 e 25 de setembro), eles se apresentaram na RAI, maior rede da TV italiana, em Roma, com vários shows agendados para este final de ano por toda a Itália, Alemanha entre vários outros países europeus. Esperamos que tragam também a turnê por aqui, afinal é uma das poucas bandas em que todas as composições são geniais. Merece coleção!

Não para por aí, a dupla está trabalhando em um novo álbum que deverá ser lançado até o fim do ano que vem....

É isso aí, The Twins, “os fãs de Synthpop agradecem!“.

Álbuns de Figurinhas nos Anos 80


Álbuns de Figurinhas nos Anos 80

Vamos lembrar uma coisa que gostávamos de colecionar quando éramos criança e que deixava nossos pais malucos, pois não tinha dinheiro que chegasse para que parássemos com essa mania!!!....isso mesmo os famosos álbuns de figurinhas.

Quem não ficava desesperado para correr até a banca de jornal e comprar os pacotinhos de figurinhas que continham na maioria das vezes 03 cromos, assim como as figurinhas eram chamadas. A procura pela figurinha que faltava era tão grande que abríamos os pacotinhos na rua mesmo.

E as figurinhas premiadas. Se tirássemos aquela com o carimbo de uma chave trocávamos pelo prêmio equivalente ao desenho ou ao indicado no álbum. Eu por exemplo já ganhei um liquidificador que dei de presente para a minha mãe.

E as figurinhas repetidas que a gente levava pra escola e na hora do recreio ia trocar com os colegas, ou então jogar bafo, brincadeira esta que consistia em bater na figurinha para que ela virasse ao contrário e assim ganharmos as figurinhas dos adversários.

Para que possamos lembrar com exatidão essas doces lembranças, vamos classificar as figurinhas destinadas para meninas e para meninos. Sendo assim, primeiro as damas, ops...quer dizer as meninas:

Figurinhas para as meninas:

Álbum Bem Me Quer - Quase todas as meninas que tinham entre 07 a 15 anos de idade eram apaixonadas por ele, muito graciosas, suas figurinhas e cheias de ternura e era impossível não colecionar.


Álbum Amor Perfeito - Lançado em 1988, pela Ilustradora infantil Graça Lima, eram diferentes dos outros álbuns, pois seus desenhos eram pintados à mão em formato de aquarela e teve uma outra edição em formato de coração.

Álbum Fofura - Como o próprio nome diz, era um dos álbuns mais fofos da época, lançado em 1982 pela Editora Saravan, foi uma febre entre a garotada, com desenhos de animaizinhos e letras coloridas que mesmo quando se repetiam as figurinhas, elas serviam para enfeitar cadernos ou outros objetos pessoais porque eram realmente muito bem feitas. Particularmente um dos meus favoritos, tinha até algumas figurinhas que vinham com acabamento em hot-stamping dourado.

Álbum Amar é - Criado pela Editora Abril em 1982, era impossível não colecioná-lo,
afinal suas figurinhas eram de um casal nudista, que eram apaixonados. O álbum procurava mostrar em frases o que podemos fazer quando se ama e assim nas figurinhas completavam-se a frase amar é...

Esse álbum fez tanto sucesso que teve sorteios na época para quem tivesse a melhor frase de amor, foram sorteados carros Fiat 0 km, aparelhos de som system 96 da Gradiente e outros brinquedos da época.

Álbum “Como diz o Ditado” - Era também da Editora Abril, produzido em 1981, trazia a turma da Mônica com grandes ditados populares ilustrados no álbum. Alguns ditados eram até engraçados como de uma figurinha “quem pensa não casa”.

Álbum Coleção Moranguinho - Lançado em 1985, as figurinhas eram lindas e tinham algumas que eram as fotos dos bonecos vendidos na época da turma. Com o grande sucesso deste álbum, logo em 1988 surgiu o álbum ‘Os bebês Moranguinhos, onde algumas figurinhas chamadas charminhos eram fofinhas para colar em qualquer lugar.

Álbum Ursinhos Carinhosos – Devido ao grande sucesso do desenho animado dos ursinhos carinhosos, eles viraram um álbum de figurinhas. As figurinhas eram muito alegres e coloridas e continham a turma toda.

Álbum do Snoopy - Lançado em 1983, continha os melhores momentos de Snoopy e sua turma.

Figurinhas para os meninos:

Álbum Espanha 82 – Para colecionar esse álbum tínhamos que mascar muito chiclete, pois as figurinhas vinham dentro da embalagem dos chicletes da Ping Pong. Haja cárie, os dentistas é que gostavam....rsrs. O interessante é que os chicletes eram em 03 sabores: Tutti-Frutti, Hortelã e posteriormente foi lançado o de Morango e as figurinhas eram separadas por sabor e a garotada as vezes não se ligavam nisso e não sabiam porque não conseguiam tirar a figurinha que faltava. Só pra lembrar, nessa copa a Itália foi campeã e o Brasil de Telê Santana foi desclassificado por 3 a 2 contra os italianos nas quartas de final. O carrasco foi o Paolo Rossi. O sucesso foi tão grande que em 86, na copa do México saiu uma edição especial, mas desta mais fácil de colecionar, mas as nossas preferidas sempre foram as da Copa de 82. Talvez porque naquele ano, foi a melhor seleção que vimos em campo. No ano de 90, foi lançada a da copa da Itália, mas saímos muito rápido da copa.

Futebol Cards – Bem para explicar direito, o Futebol Cards não se tratava exatamente de figurinhas para se colar no álbum e sim cards (cartões) de jogadores de futebol dos times de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Esses cartões possuíam em seu verso informações sobre os jogadores (nome completo, peso, altura, em que times já defenderam e uma sinopse sobre cada um deles e até prato predileto havia).

Posteriormente foram lançados os times do Paraná e Minas Gerais e ainda vinham os cartões guias para marcarmos os cards que possuíamos. Existia também o porta arquivo, aonde vinham os demarcadores para separamos cada time de futebol. Essa coleção também era dos chicletes Ping Pong, porém eram chicletes em formato retangular igual a dos cartões e fininhos. Cada pacote vinha 03 cards e enfiávamos aqueles chicletes tudo na boca de uma vez só....que desperdício.

Copa União - Em 1987, o descontentamento dos principais clubes brasileiros com a CBF, calendário, repasse de verbas, direitos de imagem, a quantidade de clubes na primeira divisão, etc, obrigou os times formarem o Clube dos 13. E como não concordavam em nada com os desmandos da CBF na época, fizeram um campeonato indenpendente. A Copa União. Enquanto o Campeonato Brasileiro era disputado pelo Sport, Guarani entre outras equipes que não faziam parte do Clube dos 13. Como os times sabiam administrar melhor o campeonato, precisavam de verbas e também de marketing para o campeonato realmente pegar e ser reconhecido pelos torcedores, lançaram o álbum da Copa União. Figurinhas do Careca, Viola, Taffarel, Leandro, Muller (artilheiro daquele ano) entre outros ídolos brasileiros de uma época, que a maioria dos ídolos da seleção brasileira atuavam por aqui. E voltou a figurinha carimbada, que estavam entre as mais difíceis ou demarcando algum ídolo em especial. Essa pegou.

Álbum Chapinhas de Ouro – Esse era um álbum completamente inusitado lançado pela Editora Dimensão Cultural, pois não eram figurinhas e sim chapinhas redondas (metálicas mesmo), que colávamos no álbum e que ao completarmos ficava pesado que chegava a soltar as páginas. Lembro que tive que comprar outro álbum e arrancar as chapinhas para colar novamente no álbum novo. O interessante é que podíamos usar as chapinhas como enfeite no aro da bicicleta e as meninas faziam cinto e pulseiras das chapinhas. Exitia a chapinha premiada que valia um chapão. Como eu era muito amigo do jornaleiro, dos 12 chapões que eu tinha, só 02 eu tinha ganho com a chapinha premiada e o resto ele me deu de brinde. Tinha também as chapinhas com nome de gente que eram as últimas do ábum.

Álbum Turma do Paulistinha – Outro álbum diferente, porque não tínhamos que pagar
nem o álbum e nem os pacotinhos com dinheiro. A Secretaria da Fazenda de São Paulo criou esse álbum para conter a sonegação de impostos através da não emissão de nota fiscal no comércio. Para se obter o álbum, juntávamos notas fiscais simplificadas até somar a quantia de 500 cruzeiros (faz tempo hein!!) e trocávamos nos postos de troca preenchendo uma ficha de inscrição.

A cada X em valores de notas fiscais acumuladas valiam um pacotinho com 10 figurinhas educativas do personagem Paulistinha. Após completar o álbum (esse pelo menos não tinha aquelas famosas figurinhas difíceis de sair) era só levar nos postos de troca, entregá-lo, e trocar
por um cupom de sorteio pela Loteria Federal. Agora vejam os prêmios:

20 automóveis: 4 Belinas, 4 Fiats 147, 4 VW 1.300, 4 Dodges Polara e 4 Chevettes-20.000 bolas -500 gravadores 8.000 jogos 4 em 1- 8.000 jogos de frescobol - 500 relógios - 500 máquinas fotográficas - 5.000 rádios de pilha - 7.000 palavras cruzadas -252 refrigeradores - 72 televisores em cores de 20″ - 1.508 bicicletas -
96 aparelhos de som 3 em 1... Deu saudade né!!

Monstrinhos Ploc Monsters - As figurinhas transfix (bastava raspar a unha na parte
de trás que o desenho ficava na superfície escolhida) vinham nas embalagens do
chiclete Ploc. A idéia foi lançada com 80 figurinhas de desenhos de monstrinhos.
Cada um deles tinha um nome de pessoa, mas, por causa do enorme sucesso de vendas, o número foi ampliado para 128.

Álbum Galeria Disney (2ª Edição) – Álbum da Editora Abril que apresentava os personagens de Walt Disney. A 1ª edição é de 1976 e esse foi lançado nos anos 80 (capa vermelha). Lembro que levei um bolo de figurinhas no recreio desse álbum para trocar e existia uma brincadeira de mau gosto que se chamava ‘cata e deixa’ que consistia em um grupo de 03 pessoas onde um batia em sua mão e todas as figurinhas caiam no chão e eles ‘catavam’ e saiam correndo. Fiquei só com 03 figurinhas na mão e pior que elas eram de um amigo meu.

Álbum Magic Color – Uma mistura de temas relacionados com bandas de rock, artistas, carros, etc.... Era estranho ver o texto da figurinha relacionado com a imagem onde não tinha nada haver uma coisa com a outra.

Álbum Califórnia Dreams – Outro daqueles álbuns psicodélicos e lançado pela Editora Abril. Esse é de 1985 e traz a cultura pop da época.

Os filmes de sucesso de bilheteria da época viravam álbuns de figurinhas como:

Superman, Homem-Aranha, E.T. o Extra-Terreste, Flash Gordon, etc.. O Flash Gordon foi lançado pela Kibon no verão de 1981 e consistia em trocar 03 palitos por um pacotinho com seis figurinhas e o álbum possuía ao todo 46 cromos. (já pensou se fossem 200 cromos, haja picolé e garganta, rsrs).

Também tinhamos aqueles álbuns que poderiam ser colecionados por meninas e meninos como os de novelas (Ex: Roque Santeiro e Que Rei Sou Eu), Sitio do Pica Pau Amarelo, Disney de A a Z com figurinhas com letras fosforescentes.

Figurinhas do Chocolate Surpresa - Quem não se lembra dos cartões que vinham no chocolate surpresa da Nestlé. Havia as coleções de animais do Pantanal, silvestres, marinhos, etc...Os cartões vinham no verso com as informações de cada animal, nome cientifico, de onde era a origem e suas características. Muito educativo e que virou febre pela garotada. O chocolate também tinha animais em relevo.

Sucesso também foi o álbum Olimpíadas do Pateta, lançado junto com as Olimpíadas de
Los Angeles em 1984. Era divertido porque nas tampinhas de refrigerantes marcadas pela promoção você poderia trocar pelo álbum ou pelas figurinhas, haja sede.

Bom, esperamos ter reativado as boas lembranças do quanto era emocionante e divertido se colecionar figurinhas. Pena que as crianças de hoje já não fazem mais tanta questão desse ótimo passa-tempo.