quinta-feira, 30 de outubro de 2008

COIOTE E PAPALÉGUAS


"Aham, o argumento do vitróla é o seguinte: o Papa-léguas passa correndo. O Coiote tenta pegá-lo. O Coiote não consegue. O Papa-léguas sai correndo de novo, fazendo Beep Beep". "Huhumm..." - pensam os executivos da Warner, sentados em suas mega-cadeiras-giratórias ACME. Mal sabiam eles que tinham nas mãos dois personagens que se tornariam dos mais famosos - e hilários - do mundo dos desenhos.

Coiote e Papa Léguas

http://www.youtube.com/watch?v=5JPRN0WNO-I

Coiote Coió (ou Willie Coiote, dependendo da tradução) e Papa-Léguas foram criados em 1949 por Chuck Jones. A inspiração veio dos clássicos desenhos de perseguição gato-rato (alguém mais pensou em Tom e Jerry?), com roteiros simples e violência absurda, mas inofensiva. Afinal, uma das leis que regem o desenho, assim como todos os desenhos super-violentos da época é que ninguém se machuca de verdade. Mesmo que o foguete ACME exploda, a ponta do precipício despenque e depois caia uma pedra em cima do Coiote, o máximo que acontece com o pobre carnívoro é ficar atordoado, humilhado e com aquela cara de desolação com os olhos em cacos, que já nos arrancou tantas risadas.

A história é simples, mas Chuck tinha criatividade de sobra para narrá-la muitas e muitas vezes, sempre de um jeito diferente e incansavelmente engraçado. No começo de cada episódio a ação parava e os personagens eram apresentados por seus nomes científicos (que mudavam a cada episódio), geralmente bastante eloqüentes sobre a personalidade de cada um, como Fastius tasty-us (fast = rápido e tasty = saboroso) e Apetitius giganticus - Papa-Léguas e Coiote, respectivamente (mas o meu nome preferido para o Coiote é Carnivorous vulgaris).

E... sabia dessa? O Papa-Léguas existe de verdade: é o Great Roadrunner (que não tem um nome científico tão engraçado assim: Geococcyx californiana), um pássaro grande e de pernas compridas que vive em áreas desérticas dos Estados Unidos.

Murphy - Culpa do mau funcionamento dos produtos ACME? Culpa dos planos malfeitos do Coiote? O Papa-Léguas tem poderes sobrenaturais que o fazem realmente muito, muito rápido, ou o Coiote só tem muito, muito azar? Por que é que o Coiote nunca pega o Papa-Léguas? Há quem diga que o pássaro represente um ideal inalcansável, como a felicidade ou a mulher perfeita. Como a busca nunca termina, a desolação do Coiote representaria a angústia humana, por sempre querermos algo que não podermos ter. Mas, dizem as más línguas, talvez a frustração do Coiote com os produtos ACME seja somente uma analogia com a inépcia do próprio Chuck Jones para lidar com seus eletrodomésticos.

Para um grupo de estudantes de comunicação da Universidade Federal da Bahia, o Coiote é um dos exemplos máximos da Lei de Murphy, ao lado do Cebolinha e do Homer Simpson. Afinal, se uma bigorna Acme pode cair na cabeça do Coiote, ela vai cair na cabeça do Coiote. Mas se você amarrar um gato nas costas do Coiote e jogar uma bigorna em cima deles... coitado. Ele vai ser arranhado pelo gato (que se safa) e cai de um precipício com a bigorna na cabeça. E o gato cai de pé. Beep Beep...


Blade Runner - O Caçador de Andróides


O ano 1982!
O melhor filme de todos os tempos era lançado! Baseado no genial livro de Phillip K Dick - "Os Andróides sonham com carneiros artificiais?" Livro e filme extremamente conceituais.

Richard Deckard (Harrison Ford) é um ex-caçador de andróides que se 'aposenta' da profissão de blade runner (mais à frente explico a origem do nome Blade, que soa até estranho para designar um caçador de andróides, mas só entendendo o livro exatamente anterior a este do mesmo K Dick, para compreender melhor o termo), mas é procurado por Gaff para voltar ao exercício, pois 6 unidades Nexus 6 haviam fugido de um planeta distante, um policial invejoso, que sonha com o cargo de Deckard, e se mostra sombrio durante todo o filme, a vontade é de contar cada cena é gigante, após a 1001ª vez que a gente assiste ao filme, mas o vitróla vai tentar resumir...

Blade Runner - Vangelis

http://www.youtube.com/watch?v=uJrOVLEUBgw

Com o avanço da engenharia genética, réplicas quase iguais ao seres humanos, foram criadas para desempenhar trabalhos mais duros, extração de minérios em planetas colonizados etc. Os replicantes eram mais fortes e tão inteligentes quanto os engenheiros genéticos que projetaram seus cérebros. Até aí perfeito! Mas começaram a perceber que eles começavam com o tempo a adquirir sentimentos, sendo capazes de sentir, amor, ódio, tristeza, alegria.

Então criaram um 'dispositivo de segurança', os andróides foram criados para viver apenas 4 anos, o que não daria tempo de crescer emocionalmente. Em Los Angeles, O que causa uma revolta em alguns replicantes, que sequestram uma nave e voltam à Terra, para saber e controlar sua longevidade e morfologia. Roy Batty (Rutger Hauer) é o líder deles, e protagonista de cenas inesquecíveis, como no ápice do filme (sem contar o final), Rachel é o enlace amoroso do filme, no seu affair com o caçador de andróides, Deckard, ela recebeu um implante de cérebro, e a tecnologia tão avançada que ela mesma não sabia que era uma replicante. "Mais humano do que um humano", era o lema da Tyrell Corporation.

E aí é que está o grande enigma da primeira versão, gerou enormes discussões, seria Deckard um andróide, durante 10 anos esse foi o foco da discussão sobre o filme, mais enigmático do que a suposta traição de Don Casmurro no impecável livro de Machado de Assis. Finalmente em 1992, o genial diretor Ridley Scott, conseguiu levar ao cinema a versão original do filme, que havia sido cortada e alterada pela WB.

Recuperando o filme original, sem os pensamentos e com algumas das cenas cortadas (há outras três cenas cortadas que não foram ao ar em nenhuma das versões, porque segundo Ridley não faziam diferença no filme, uma delas é quando Deckard visita Holden no hospital - o outro caçador de andróides, alvejado por Léon quando realizava o teste de empatia - uma cena forte e que realmente não acrescentaria nada à trama), a cena principal estava lá, Deckard sonhando com o unicórnio, o que prova sua condição andróide, uma experiência como a de Rachel, mas que não descobre, ele também ser andróide. Genial! Mas não pára por aí.

Por que um filme futurista sobre andróides e engenharia genética (assunto preferido de algumas bandas geniais da época como Heaven 17, OMD e até Skinny Puppy e Front Line Assembly), conseguiu mostrar tanto sobre o comportamento dos próprios seres humanos? Porque simplesmente, se houvesse um teste de empatia no congresso nacional por exemplo, a conclusão poderia ser que quase todos passariam no teste, máfia das sanguessugas roubando dinheiro até de ambulância enquanto milhares de pessoas morrem nos hospitais públicos brasileiros ou por falta de atendimento, mensalão de 30 mil por mês para votar contra a população que já passa fome, com certeza os deputados brasileiros não passariam na Voight-Kampf.

Mas o que tem em Blade Runner, o cult movie mais adorado de todos os tempos? O filme choca? Claro, mas ao mesmo tempo é intrigante, conquistador, apaixonante, genial, e infelizmente, em muitos momentos se mostrando realista. A história se passa em Los Angeles de 2019, uma economia dominada pelas grandes empresas, a economia oriental em todas as partes da cidade, como acontece desde os anos 80 nos EUA. Blade Runner acima de tudo, é um alerta à humanidade muito além de um filme de ficção, o importante é a essência dele, mostrar ao mundo a que ponto a falta de empatia pode diferenciar os humanos dos andróides, mas se até os andróides aprendem a ter sentimentos e poupar uma vida, por amor à ela mesma, porque um ser humano é o único animal que sente prazer em matar? Froyd? Também, uma mistura de Isaac Asimov, Froyd e principalmente a genialidade de Phillip K Dick, com perfil de Ridley Scott.

Esperemos que o relançamento do DVD (talvez com as duas versões) traga também as cenas deletadas e ao menos entrevistas com o diretor.

Ao lado cena de Blade Runner e os carros aéreos, usado já em flyers do autobahn. O genial grego Vangelis é mais o responsável pela trilha sonora do filme, mas só foi vendida a orquestrada à época, o CD dele mesmo sobre o filme só saiu em 92 no relançamento do filme com a nova versão. Na trilha podemos ouvir samples de cenas do filme. Na trilha Vangelis mostra uma vez mais, a capacidade sentimental da música eletrônica, perfeita, não poderia ser outra trilha, as máquinas produzem sentimentos ou como diz Ralf Hutter do Kraftwerk "Nós tocamos as máquinas e elas nos tocam", a capacidade inigualável da música eletrônica de transmitir e receber sentimentos.

Como diria uma grande amigo meu "quem acha que música eletrônica é fria é porque nunca ouviu Gary Numan e Soft Cell", eu incluiria OMD e Vangelis, sem dúvida. As versões: No dia de lançamento do cinema, estava eu lá em plena Avenida Paulista, em uma fila gigante, esperando a hora sonhada de ver a verdadeira versão do filme, cortada 10 anos antes... indescritível a sensação de realização... de ver um desfecho completamente diferente do original, com mudança de apenas duas cenas de menos de um minuto cada, e claro a voz da consciência de Deckard inseridos forçosamente na primeira versão havia desaparecido.

Vale a pena assistir 100 vezes o filme e pegar cada detalhe, genial. Na primeira versão, os pensamentos foram inseridos para dar uma cara humana ao Deckard: "sentimentos num caçador de andróides", exatamente nessa frase fica mais lógico o filme e o unicórnio que só aparece em seu sonho na segunda versão, essa é a grande sacada do autor do livro, Phillip K. Dick. Era para distanciar a idéia original do filme, cortado pela Warner Bros, de que ele é um andróide.

Além do corte da cena do unicórnio, os pensamentos de Deckard foram inseridos após o filme ter ficado pronto pelas mãos do diretor, para não ter que rodar novamente todo o filme, a WB gravou apenas a voz de Harrison Ford sobre o filme, em forma de pensamentos e reflexões, o que dava uma memória a Deckard, se ele tinha memória, da sua ex-mulher (logo no começo do filme que o apelidara de Sushi) e refletia tanto sobre a vida, ou sobre atirar em uma mulher pelas costas, afastava as desconfianças de que ele fosse um andróide, e assim a versão que foi para as telonas foi a da Warner (com os pensamentos inseridos forçosamente e o corte da cena do unicórnio). Mas felizmente Ridley Scott conseguiu, apenas 10 anos depois é verdade, levar a sua versão original aos cinemas, sem os pensamentos inseridos depois (embora maravilhosos) e com a cena do unicórnio. E claro sem o happy-end armado pela WB, que não combinava em nada com um filme inteligente.

E para variar, a recomendação: assistam ambas as versões. Mil vezes se for necessário (eu já assisti algumas centenas de vezes e aindo me delicio a cada sessão)

CultMovie - Blade Runner - O Caçador De Andróides

http://www.youtube.com/watch?v=kGYcDSO8Dn0

Trecho de Blade Runner que reforça que Richard Deckard também é um andróide. Logo depois dessa pergunta de Rachel, ela fica olhando as fotos que colocaram para Deckard ter "memórias", e ainda mais a música, a partitura que ele tem uma lembrança vaga, ela tocando, essas sequências de cenas ajudam a comprovar que Deckard é realmente um replicante.
A comparação entre os sentimentos, ser humanos ou replicantes o mito, 'de onde viemos, para onde vamos, quanto tempo temos', é o que andróides no filme e é o que nós humanos fazemos na vida real.

E agora, o absurdo do porquê a versão do diretor ter sido cortada, nas palavras de Sean Young (Rachel):

"A visão original do diretor foi relançada em 92, mas houve problemas que o impediram de lançar aquela versão (em 1982)." "Nós sabíamos disso [Deckard ser um replicante] todo o tempo. Essa era a idéia original, mas eles não aceitaram a versão daquele jeito porque o estúdio disse que o herói não poderia não ser humano." "Ridley Scott queria que Deckard fosse um replicante que não soubesse que o era, mas foi recusado porque o pessoal do estúdio disse que o herói tinha que ser humano."

Trailer da versão do diretor

Deckard sonhando com o unicórnio - cena cortada da versão do diretor original

É o filme que mais tem trechos a serem citados,

o filme mais sampleado da história. Até 1993, 49 bandas haviam sampleado o filme, de Sigue Sigue Sputnik e Gary Numan a Bomb the Bass, aliás sempre ouvimos esses samples, por exemplo uma das músicas do Sigue Sigue, Love Missile F1-11...

No livro é mais claro, não existem mais animais, por isso, o nome do livro, após a terceira guerra mundial, não haveriam muitos humanos e os animais teriam sido extintos quase por completo. Blade Runner foi um dos maiores alertas para a sociedade sobre sua forma de viver...

Para um filme cult, aquilo estava mesmo, muito "final feliz", não seria a sequência natural de filme inteligente, era adaptado...

A sequência lógica era o desenvolvimento pela própria Rachel, e pelo livro anterior (embora o filme tenha sido rodado após Blade Runner) na verdade após Blade Runner, vários livros dele viraram filmes, todo mundo queria filmar K Dick, Hollywood, virava uma fábrica de filmes do gênio K Dick, mas nenhum obteve a , Screamers, onde começava com uma lâmina (Blade) giratória, depois essas máquinas foram assumindo formas mais humanas, não dá para contar o final.


Curiosidades:

- Por que Blade Runner é considerado até o filme mais conceitual da história.
- Por que a febre Blade Runner nos 80, foi tão grande e até maior do que Matrix nos 90?

- Blade Runner é até hoje, o filme mais sampleado da história do cinema. 148 falas do filme foram usadas em músicas ... 148!!! 148 trechos usados em 71 músicas. 49 bandas usaram em algumas de suas músicas, samples de Blade Runner Só o Sigue Sigue Sputnik (banda futurista de meados dos anos 80) usa em 3 músicas. Gary Numan, o gênio futurista do final dos 70 e começo dos 80, o primeiro músico a usar sampler na história, usa trechos de Blade Runner em quatro de suas músicas, incluindo a maravilhosa Down in the Park. A lista passa por Bomb the Bass, Pop Will Eat Itself, e chega até os 90, quando bandas como o EMF, uma banda de garotos que não tinham mais de 8 anos à época do lançamento do filme, sampleiam Blade Runner.

- O filme inspirou até a propaganda de Pomarola (um famoso molho de tomate brasileiro, o que na época o tornou o mais vendido do país, graças à propaganda baseada em Rachel do filme Blade Runner): Um mulher com o rosto, cabelo e visual idênticos ao da personagem do filme, indica pomarola como o molho de tomate mais avançado, que veio do futuro para facilitar a vida, já vinha espremido, coado e temperado, realmente algo do futuro para aquele momento, e escolheram mais em voga na humanidade, sem saber que anos depois, seria escolhido como o melhor dos anos 80, após Rachel indicar Pomarola, a cena vai aproximando da lata, exatamente como o computador de Deckard no filme, quando ele pede para aproximar os pontos na foto, 'direita aproxima 45, centralizar'.
A empresa responsável pelo comercial usou até samples do barulhinho do computador de Deckard enquanto aproximava, e para repetir a sequência do filme, depois 'o computador' na tela do espectador aproxima da marca, na parte debaixo da lata, . Perfeito!

- Analisando o número da Pris (Daryl Hannah): N(Nexus) 6 F (sexo feminino) A (nível físico A aparece na ficha dela durante o filme, por isso concluo que seja isso, combina perfeitamente com a ficha) B (nível mental B, o mesmo) 21416 (Data de fabricação, no inglês é ao contrário, o mês depois o dia e por último o ano, 14 de fevereiro de 2016 - 14/2/2016 em inglês 2/14/16, que é o final da sequência).


-O filme gerou inclusive vários games. Alguns deles para PC No livro, Deckard tem uma máquina/sintetizador, que emite sequências de sons que alterariam o animo da pessoa, quando ele queria ficar tranquilo, apertava uma tecla que emitia uma sequência sonora que o deixava mais calmo, quando queria ser convincente, outra tecla, no meio de uma discussão outra sequência, isso foi tirado do filme, mas no livro me empolguei bastante com a idéia, pouco depois descobri que a banda Heaven 17, genial braço do Human League, que seguiu uma linha mais experimental, formou a British Electric Foundation, pouco depois de Martin Ware e Ian Marsh, deixarem o Human League, enquanto compunham as músicas do Heaven 17, tiraram uma licença da gravadora, para pesquisar e desenvolver essa máquina usada pelo Blade Runner, anos e anos se passaram estudando o efeito dos sons na mente humana. Genial! Infelizmente a conclusão foi desanimadora, poderia parecer um pouco óbvia, mas para geniais cientistas da música, nada é impossível até a última alternativa deve ser esgotada.
Esse é o motor dos grandes inventos da humanidade. Após 5 anos parados com o Heaven 17, e aprofundados em suas pesquisas no BEF, os geniais programadores descobriram que o efeito variava muitíssimo de um ser humano para o outro, e o que o livro previa realmente era impossível, ao menos para a tecnologia que tínhamos na época da pesquisa. Aliás o nome da própria banda, já é de um filme futurista, Heaven 17 é baseado num nome de banda fictícia de Laranja Mecânica quando Alex está na loja comprando discos.

-Falando em nomes, Blade Runner, inspirou inclusive vários nomes de bandas, entre eles, os Replicantes (Surfista Calhorda), Nexus 6 (banda technopop que fiz parte da formação na época), entre dezenas de outras. Inspirou músicas como Headhunter, maior sucesso do Front 242 de todos os tempos, Nitzer Ebb (um som industrial extremamente futurista) e Gary Numan, mas no caso do Gary Numan, seus primeiros álbuns que falam mais replicantes, inclusive o álbum Replicas de 80, foram feitos antes do filme.

-Mas como, perguntaria alguém? Gary Numan é fortemente influenciado pelo Phillip K Dick, a sua influência vem diretamente do livro, e depois do filme, usou samples, mantendo sempre em mente as letras futuristas e geniais de seus álbuns. Gary Numan? É o Blade Runner da música! Mas Human League também. Heaven 17, Depeche Mode, OMD, New Order, é impossível citar apenas uma banda que tenha continuado a história de Blade Runner, com tantas bandas maravilhosas seguidoras do filme, havia alguma necessidade de continuação?

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

"Purple Rain" eleita melhor trilha de filme de todos os tempos


Prince idealizou o filme e assumiu o papel principal. Em "Purple Rain", Prince representa o papel de "The Kid", um músico emergente de Minneapolis, com uma vida familiar difícil, dividido entre a sua banda, os "The Revolution", onde pontificavam Wendy&Lisa, e o amor pela sua nova namorada, papel desempenhado por Apollonia Kotero. Inicialmente o papel estava reservado a Vanity, líder das Vanity 6, mas com o fim do relacionamento, Prince acabou por levar para o ecrã, mais esse pedaço da sua vida pessoal. Por essas e por outras, é que o filme é muitas vezes considerado de autobiográfico.


Aliás, não são poucos os elementos em que a realidade é transportada para a personagem de "The Kid". Além de à excepção de Prince, Apollonia e as personagens dos seus pais, todos os outros aparecem no filme com os seus nomes verdadeiros. Exemplo é Morris Days, líder dos The Time, banda que existiu na realidade e que editou pela própria editora de Prince, tendo este inclusive participado nos seus álbuns. "Purple Rain" é um filme-rock, como poucos, que consegue aliar uma história, um desempenho credível e uma banda sonora incrível. Resultado, um sucesso de bilheteira, um estrondoso sucesso de vendas e Prince elevado à glória e assumindo estatuto de ícone da década. O filme ganhou ainda um Oscar para a banda sonora original, nos prémios da Academia de 1985 e o álbum foi também distinguido com vários Grammies, além de ter sido número 1 em quase todos os países do mundo.

"Purple Rain" eleita melhor trilha de filme de todos os tempos

A escolha foi feita pelos jurados da revista Movies Rock, uma publicação-de-uma-edição-só que a mensal Vanity Fair lança no final do mês que vem nos Estados Unidos.

A lista compila 50 títulos. Os 10 Mais são:

1. Purple Rain
2. A Hard Day's Night
3. The Harder They Come
4. Pulp Fiction
5. The Graduate
6. Superfly
7. Trainspotting
8. Saturday Night Fever
9. American Graffiti
10. The Big Chill

He-man


No início dos anos 80, a empresa de brinquedos Mattel estava trabalhando em uma linha de bonecos baseados no filme "Conan, o Bárbaro", quando um gênio do departamento de marketing sugeriu que um brinquedo baseado em um herói violento como o Conan poderia ser considerado inadequado para crianças. Os bonecos, então, ganharam uma roupagem diferente e foram vendidos com o nome de "Mestres do Universo".

He-man

http://www.youtube.com/watch?v=-IaEaj-Jrbw

Os bonecos venderam bem e, para aumentar ainda mais as vendas, a Mattel encomendou para os estúdios Filmation Studios um desenho animado baseado nos bonecos. Foi assim que, em 1983, surgiu na televisão o desenho He-Man e os Defensores do Universo.

A série estreou em 1983 e foi até 1985, com 130 episódios. A série conta a história de Adam, príncipe do planeta Eternia, que usando uma espada mágica e gritando "Pelos poderes de Greyskull" transforma-se em um poderoso herói: He-Man.

Adam usava a espada também para transformar seu medroso tigre de estimação, Pacato, no feroz "Gato Guerreiro". Adam defende Eternia e os segredos do Castelo de Grayskull das forças malígnas de vários vilões, capitaneados pelo cruel e afetado Esqueleto.

Para isto ele conta com a ajuda de seus amigos:

- Gato Guerreiro (o Pacato, que além de falar,também é a montaria de He-man).
- Gorpo (mistura de bobo-da-corte e mágico trapalhão).
- Mentor e Teela (pai e filha, ambos funcionários da guarda do rei).
- A Feiticeira (uma fada com poderes magicos, e a verdadeira mae de Teela).
- O Rei Randor e a Rainha Marlena (uma terráquea que foi parar em Etérnia).

De vez em quando pintavam algumas "participações especiais" de personagens como o Aríete (aquele da cabeça de aço, que com uma cabeçada era capaz de destruir uma montanha) e o Mandíbula que tinha uma mordida muito poderosa.

Assim, em 1983 foi lançada a série He-Man and the Masters of the Universe. A série utilizava a técnica de rotoscópio , assim como outros desenhos da Filmation (como Tarzan), em que os movimentos dos personagens eram desenhados sobre filmagens de atores. Quem assistiu às séries da Filmation podia ver semelhanças entre os movimentos dos personagens das séries.

A série teve duas temporadas de 65 episódios cada, de 1983 a 1985. Em 1985 a Filmation passou a trabalhar outra série para o público infantil feminino, She-Ra, a princesa do poder, que teve 93 episódios em duas temporadas. He-Man teve participação especial em diversos episódios da série She-Ra.

A série original foi seguida pela série de 1990, chamada de As Novas Aventuras de He-Man, na qual He-Man era transportado para o futuro, para um planeta chamado Primus. Em 2002, uma nova série, exibida no canal Cartoon Network, retomou os conceitos da série original.

SINÉAD O'CONNOR

Salve, salve, vamos recordar essa temática, um tema do álbum de SINÉAD O'CONNOR. A "cantora careca" mais famosa do mundo, editava em finais da década, mais precisamente em 1989, o LP "The Lion and The Cobra", onde se inclui este excelente tema "Mandinka". Para quem só a reconhece, pela versão que fez de "Nothing Compares To U", um original de Prince Rogers Nelson, fica aqui a prova, de que a irlandesa vale por muito mais, do que apenas essa excelente canção. É uma questão de rebuscarem bem o reportório de Sinéad O'Connor e encontraram mais algumas outras perolas. Pena que se tenha perdido um pouco em polémicas menos interessantes, em vez de se concentrar no que ela sabe fazer de melhor, ou seja, a música.

Sinead O'Connor - Mandinka

http://www.youtube.com/watch?v=hyCfopccrPw&eurl=http://

ANDY TAYLOR

Com o álbum novo dos Duran Duran, acabado de chegar às lojas, recupero hoje, o primeiro single do bi-dissidente; ANDY TAYLOR. É maioritariamente conhecido, como guitarrista dos Duran Duran, mas este já abandonou o grupo, em duas ocasiões.
A primeira, quando da gravação do álbum “Notorious” e agora, já com o processo de gravação do novo disco em andamento, voltou a sair do grupo.
Na altura da primeira saída, após a experiência extra, com os Power Station, Andy Taylor, decidiu seguir uma carreira a solo, num estilo bem diferente do que tinha caracterizado os Duran Duran.

Andy Taylor - When The Rain Comes Down

http://www.youtube.com/watch?v=ONoLo68Xi6g&feature=related

Enveredou pelo “hard rock”, onde acabou por se entreter nos anos seguintes, produzindo vários grupos.

O primeiro lançamento a solo e em nome próprio, deu-se com este single “Take It Easy”, onde contou com a colaboração do ex-Sex Pistols, Steve Jones. O tema acabou também, por ser integrado na trilha sonora do filme, “American Anthem”, e soa bastante ao que tinha sido o som do primeiro álbum dos Power Station. Tudo isto, antes de arriscar no seu primeiro álbum a solo, intitulado “Thunder”. Para quem o perdeu de vista, após a saída dos Duran Duran, aqui fica uma amostra, daquilo que o “wild boy” andou a fazer.

Andy Taylor- Take it Easy

http://www.youtube.com/watch?v=X5dg-C0TR_I&eurl=http://

BERLIN - "Like Flames"


"Like Flames" foi o segundo single extraído do álbum "Count Three & Pray". Album esse que inclui, um dos mais populares temas da década. Falo-vos, obviamente, de "Take My Breath Away". Tema principal do filme “Top Gun”, também ele um dos maiores “blockbusters” dos anos 80.
Os "BERLIN" eram um trio de Los Angeles formado, por John Crawford, David Diamond e pela vocalista Terri Numm. Esta ultima acabaria por se evidenciar, dando quase a ideia de que ela era os BERLIN. Esse facto, aliado ao êxito estrondoso indesejado de "Take My Breath Away", para alem da mudança radical na linha sonora da banda, produziria fissuras no seio do trio que acabaria por levar à separação do grupo.
A banda ainda haveria de se reunir alguns anos mais tarde, acabando por editar um novo disco intitulado “Voyeur”. Ponham assim fim a um interregno de mais de 15 anos.

Berlin - take my breath away (top gun)


http://www.youtube.com/watch?v=fWdxIp6PtbQ&feature=related

Mais recentemente a banda reunir-se novamente, graças ao programa "Bands Reunited" do canal VH1, dai acabaria por resultar mais um álbum, "4Play". Mas a era dourada dos BERLIN, essa já lá vai. Aqui fica um exemplo desses bons velhos tempos, com a versão longa de “
Like Flames”, editada em maxi-single em 1986 e que levou os Berlin para as pistas de dança.

Berlin - Like Flames

http://www.youtube.com/watch?v=xTCSgYreYsE

RIGHEIRA


Foi enorme a popularidade alcançada por este tema "Vamos A La Playa", do duo italiano RIGHEIRA, corria o Verão de 1983. A dupla já tinha estado “na berra”, graças a "No Tengo Dinero", mas este caiu que nem uma luva no Verão de 83, reflectindo o espírito da estação e tornando-se num verdadeiro hino dessa época. Não só naquele ano, mas em todos os que se seguiram. O tema faz parte do LP "Righeira", que também foi editado em alguns países, com o título de "Tanzen Mit Righeira". Na produção deste duo de "italo-disco", estiveram envolvidos os membros dos La Bionda, malta já com êxitos planetários e créditos firmados, quer na década de 70, quer nos anos 80.

Righeira vamos a la playa


http://www.youtube.com/watch?v=qCVQpcY1au4&eurl=http://

Bruce Springsteen "Born In The USA"


Bruce Frederick Joseph Springsteen, nascia a 23 de Setembro de 1949 em New Jersey, mais precisamente, Freehold. Ficaria mundialmente conhecido como Bruce Springsteen. "The Boss", como também ficou celebremente reconhecido, deixou uma marca enorme nos anos oitenta. Nesses dez anos, Bruce Springsteen editou 4 albuns de originais; "The River" em 1980, "Nebraska" no ano de 82, "Born in the U.S.A." em 84 e "Tunnel of Love" em 1987, para além de dois títulos ao vivo; "Chimes of Freedom" em 1988 e "Live 1975/85". Este ultimo não era um álbum ao vivo, mas sim uma caixa composta, nada mais, nada menos, que por 5 LPs (em CD são 3 discos). Algo estrondoso, até mesmo nos dias de hoje.
Mas de todos os discos da década, seria sem duvida "Born In The USA", que lhe garantiria um estatuto de primeira dimensão mundial. Numero um de vendas em quase todos os países do mundo, com mais de 15 milhões de cópias vendidas, só na America. "Born In The U.S.A." era já o setimo álbum na carreira do artista, deste longa-duração, foram extraídos vários singles; também eles de enorme sucesso:
- "Born In The USA", "Glory Days", "Cover Me", "Dancing In The Dark", "My Hometown", "I'm Going Down" e "I'm On Fire".
Bruce Springsteen conta no disco com a imprescindível participação, da sua E. Street Band, que incluía nomes como os de Clarence Clemons, Max Weinberg e Steve Van Zandt, entre outros. O disco é ainda hoje, um dos mais vendidos dos anos 80 e um símbolo de uma época dourada, para o rock americano. "Born In The USA" seria tambem o primeiro disco a ser editado em CD, no mercado americano.

Bruce Springsteen - Dancing In The Dark

http://www.youtube.com/watch?v=Pk8VZgJkpeg


Primeiro single extraído do multiplatinado, "Born In The U.S.A.". "Dancing In The Dark" conseguiu trepar até ao Numero 2, das listas de vendas americanas e Nº 4 do Top inglês. O tema produzido por John Landau, não conseguiu o numero 1 na America, por culpa de "When Doves Cry" de Prince, que liderava as vendas de singles. Mas a versão maxi-single deste tema de Bruce Springsteen, conseguiu também transportar a musica do "boss", para as pistas de dança.
BRUCE SPRINGSTEEN - "Cover Me"

http://www.youtube.com/watch?v=2S4Hul4HW9E&feature=related

"Cover Me" foi o segundo single do álbum, "Born In The U.S.A.". O tema foi um dos primeiros a ser gravado, mas Bruce Springsteen não estava totalmente convencido, de o incluir no álbum. O tema chegou mesmo a estar destinado a Donna Summer, mas John Landau, produtor do álbum, acreditou no tema e convenceu Springsteen a regrava-lo e inclui-lo no disco. Não poderia tido decisão mais acertada. O tema conseguiu chegar ao 7º lugar no top de vendas americano e ao 16º em Inglaterra.



Bruce Springsteen: Born in the USA

http://www.youtube.com/watch?v=BjwzxKzvWUE


Já com o mundo rendido ao álbum "Born In The U.S.A.", chegava ao mercado mais um single, saído do disco. A escolha para terceiro single, recaiu sobre o tema título do álbum. "Born In The U.S.A." chegaria aos tops e dava mais um "top ten" a Bruce Springsteen. Tornou-se num dos temas mais conhecidos do cantor até hoje e uma imagem de marca da América. Embora a letra da musica se debruce sobre os efeitos do pós-Vietnam, a mesma foi entendida com patriótica. A revista "Rolling Stone" inclui o tema, como uma das melhores 500's canções de todos os tempos.


Bruce Springsteen - I'm On Fire

http://www.youtube.com/watch?v=wo1npZWR5qk

O sucesso do álbum "Born In The U.S.A." era imparável e os singles sucediam-se. A quarta escolha recai sobre "I'm On Fire". Um tema já gravado por Bruce Springsteen em 1982, logo nas primeiras sessões do álbum, mas que em 1985 chegava ao mercado na versão single. O disco atinge o 6º lugar na América e um mais acima em Inglaterra. Portugal não foi excepção, combinando com enorme rodagem nos "Cem Mais" da RR-FM (hoje RFM), também o single atingiu o top português.


BRUCE SPRINGSTEEN - "Glory Days"

http://www.youtube.com/watch?v=oOpIfbneeHg

Continuando o filão em que se tinha revelado o álbum "Born In The USA", a Columbia/CBS edita em 1985 "Glory Days" como single. O sucesso de mais esta edição não se fez esperar. Na América chega ao Nº 5 do top de singles. O tema cheio de energia e com uma excelente "vibe", é sem duvida um dos mais fortes do disco de Bruce Springsteen e isso para alem de rodagem em tudo quanto era rádio, garantiu novamente passagem em varias discotecas pelo mundo fora. O tema acabou por se revelar, um dos maiores êxitos de Verão de 1985.

Bruce Springsteen - I'm going down

http://www.youtube.com/watch?v=ZarmRLa2p9Q

Poucos álbuns se podem gabar de ter tido tantos singles e todos de sucesso. Mas 1984 e 85, serão sempre inesquecíveis para Bruce Springsteen. Com mais de um ano em cima, a verdade é que cada single do álbum, "Born In The U.S.A.", era êxito garantido. "I'm Goin' Down" ainda consegue atingir o nº 9 lugar de vendas de singles nos Estados Unidos da América.



Bruce Springsteen - My Hometown

http://www.youtube.com/watch?v=UIqYn_1IdZU

"My Hometown" seria o último dos singles, a extrair de "Born In The U.S.A.". O disco sete polegadas, chega ao mercado perto da quadra natalícia e conta no lado B, com um tema dedicado ao Natal, numa gravação ao vivo com a E. Street Band. Em Portugal esse tema, "Santa Claus is Coming to Town", foi editado não como lado B, mas como single em nome próprio. Assim Bruce Springsteen consegue no Natal de 1985, mais de um ano após a edição de "Born In The U.S.A.", posicionar mais um dos seus temas nos tops. "My Hometown" consegiu o 6º lugar nas tabelas, em ambos lados do Atlântico. Facto sem duvida admirável, pois este era o sétimo single, extraído do álbum.

[LP/CD - COLUMBIA - 1984]
Tracks:
01 - "Born in the U.S.A." – 4:39
02 - "Cover Me" – 3:27
03 - "Darlington County" – 4:48
04 - "Working on the Highway" – 3:11
05 - "Downbound Train" – 3:35
06 - "I'm on Fire" – 2:37
07 - "No Surrender" – 4:00
08 - "Bobby Jean" – 3:46
09 - "I'm Goin' Down" – 3:29
10 - "Glory Days" – 4:15
11 - "Dancing in the Dark" – 4:00
12 - "My Hometown" – 4:34

terça-feira, 28 de outubro de 2008

P. LION - "Happy Children"


Começo hoje a “postar” no vitróla, o resultado da minha incursão pelo “ítalo-disco”, Não foi fácil, pois há de tudo um pouco. O “ítalo-disco” foi um género musical hiper produtivo, com resultados, obviamente, também eles muito discordantes. Mas para começar a viagem escolhi este tema de P. LION.
P. LION, registrado na Itália com o verdadeiro nome de Pietro Paolo Pelandi, chegou ao meu conhecimento anos mais tarde, precisamente com este que foi também o seu primeiro single. "Happy Children", hoje um clássico do “ítalo-disco” e não só, um clássico dentro da musica produzida na década de 80.

P. Lion - Happy Children

http://br.youtube.com/watch?v=3-yVcW4eWG8&feature=related

Este tema mereceu a minha escolha, para esta nova “arrancada”, no que toca a destaques futuros de clássicos do “ítalo-disco”, satisfazendo assim os muitos apreciadores do género, que poderão passar por aqui pelo vitróla e ir recordando alguns desses temas. Só também referir que este “Happy Children” faz parte do álbum (Springtime), que facilmente se encontra em vinil, nas lojas de segunda-mão ou feiras de velharias que se vão realizando um pouco por este pais fora. É uma questão de procurar.

P. Lion - Dream

http://br.youtube.com/watch?v=Sb0cit18Hfc

domingo, 26 de outubro de 2008

Sexta Feira 13

Você tem medo da sexta-feira 13? Tem Superstição?
E do filme sexta-feira 13, já assistiu? Ouviu falar de Jason Voorhess?
Sentiu medo dele? Não?

Cuidado, ele sempre volta!

A Jason Voorhees Tributo

http://www.youtube.com/watch?v=yJpnyzy3-YY&feature=related

No ano de 1980, foi lançado o 1º filme da Série Sexta-Feira 13 (Friday The 13th).
Um garoto chamado Jason Voorhess morre afogado no lago do "Acampamento Cristal Lake” por incompetência dos conselheiros que não estavam atentos às crianças.
Seu corpo nunca foi encontrado.

Com isso, sua mãe (Mrs. Voorhess) começou a matar todos os conselheiros do acampamento atribuindo-os a culpa por não terem cuidado de seu filho. Ela foi morta por um dos conselheiros (Alice), mas, Jason não estava morto.
Anos mais tarde, viria para se vingar.

Nos dois primeiros filmes (2º filme lançado em 1981), Jason usa um pano amarrado ao seu pescoço com um furo para o olho esquerdo. A partir do 3º filme (1982) Jason, passa a usar a famosa Máscara de Hockey e comete vários assassinatos, sem que ninguém o detivesse. Quando achavam que ele estava morto, ele voltava, e aí, era tarde demais!

Jason chegou a ser derrotado por um garoto chamado Tommy, no 4º filme (1984). Enterraram-no em um cemitério, porém, Tommy resolve ir até o seu túmulo para ter a certeza de que estaria morto. Tommy crava uma estaca em seu peito - esta atrai um raio – Jason volta e mais vítimas são dilaceradas pelo psicopata.

Jason ressurge por mais cinco filmes (se é que algum dia ele morreu) e só foi morto no filme Jason Vai Para o Inferno - A Última Sexta-Feira (1993) pela sua irmã que crava uma adaga sagrada (única coisa que foi capaz de matar Jason para sempre), e assim, foi para o inferno.

Mas, o maior serial killer do planeta aparece também nos filmes Jason X (2002) 400 anos no futuro e no filme Freddy Vs. Jason (2003) onde Freddy Krueger o ressuscita para ajudá-lo a recuperar seus poderes.


Friday the 13th

http://www.youtube.com/watch?v=RGaGtxG8s10&feature=related


Curiosidades:

- O Personagem Jason Voorhess fora interpretado por vários atores, entre eles:
Ted White que viveu Jason em dois filmes (O Capítulo Final e o Um Novo Começo) e
Kane Hodder em quatro filmes (A Matança Continua, Jason Ataca Nova York, Jason Vai Para o Inferno e Jason X).

- O 1º filme da série recebeu 2 indicações ao Framboesa de Ouro: Pior Filme e Pior Atriz Coadjuvante (Betsy Palmer).

- No 3º filme, nenhum dos personagens diz a palavra "Jason" ao longo do filme.

- A versão inglesa do filme Parte 5 – Um Novo Começo, exclui todas as cenas de "topless". Já a versão alemã traz todas as cenas de topless, mas quase todas as cenas violentas foram cortadas.

Jason Voorhees, ao lado Freddy Krueger, é um dos personagens mais importantes dos filmes de terror da década de 80. Mas quem é o homem por trás da máscara aterrorizante?

Alguns atores viveram o papel de Jason nas várias seqüências de Sexta Feira 13, mas foi Kane Warren Hodder que ganhou o maior destaque, pois foi o único a atuar em mais de um filme, participando de 4 sequências: Sexta-Feira 13 partes VII e VIII, Jason vai para o Inferno: A última Sexta-Feira e Jason X.

Kane nasceu em 5 de abril de 55, e foi o maior bebê já nascido em Auburn, na Califórnia. Tem tatuado na parte de dentro de seus lábios a palavra “kill”, diz adorar dar atençãos aos fãs, seu filme preferido é “O Exorcista” e que adora jogar pôquer.

Kane é casado, tem dois filhos e desde que sofreu um acidente, que deixou queimaduras em boa parte de seu corpo, passa seu tempo disponível trabalhando em centros de reabilitação para crianças com queimaduras.

Começou no cinema em 83, e desde então, atuou em dezenas de filmes, fez várias participações como dublê e também produziu um filme. Algumas de suas últimas atuações foram em: 2001 Maniacs (2006), Hatchet (2006) com o qual ganhou no Austin Fantastic Fest, o prêmio de melhor ator, Behind the Mask: The rise of Leslie Vernon (2007), Born (2007) e Hack (2007).